Discrição e sobriedade
no vestir!
Rev. Robinson G. Monteiro
Brasil |
Brasileiro, pastor, escritor e
conferencista. |
A Bíblia nos informa que o vestir da mulher deve
atender dois critérios: discrição e sobriedade (1Tm 2.9-11).
Obviamente que ambos são bastante subjetivos: o que é sóbrio e
discreto para um, não é para outro; o que é modesto e discreto
para um determinado lugar e ocasião, não é para outro. De que
forma, podemos estabelecer algo mais definido e claro?
Historicamente, têm havido duas tendências. Por um lado, uma
tendência extremamente legalista que estabelece uma verdadeira
“teologia de costureira”, determinando que modelo, tamanho, estilo
de roupas devem ser usadas ou não. Por outro lado, há outra
tendência liberalizante de simplesmente não estabelecer critério
algum. Sob o manto de uma falsa liberdade – que é falsa porque
pretende ser absoluta e independente. Novamente, eu não necessito
identificar quem agindo assim se esquece de que as Escrituras são
nossa regra de fé e de prática. Eu creio mais uma vez que a
sabedoria está no equilíbrio. A chave para entender o que
significa ser discreto e sóbrio está justamente explícito na
Bíblia e o Espírito Santo, o qual aplica princípios éticos
correlatos ao ponto em questão. Que princípios são estes? 1º O
princípio da santidade. Embora a santidade não esteja
restrita aos aspectos exteriores da pessoa, ela se expressa na
nossa linguagem, atitudes e costumes. O que exteriorizamos é
exatamente aquilo que somos interiormente. Uma roupa que ao invés
de revelar modéstia, pode ser usada pelo nosso inimigo para
instigar a carne, tentando-a a pecar por pensamentos, palavras ou
atitudes, e portanto, defraudando o irmão, certamente não expressa
a santidade de Deus A pergunta chave é: “Minha roupa expressa
dignamente a santidade de Deus na minha vida?” (ICo
6:12-13,15,18-20). 2º O princípio do respeito. Embora
o relacionamento com Deus seja algo vivido individualmente, somos
parte do corpo de Cristo. Há vestimentas para todas as ocasiões,
porém, da mesma forma que seria desrespeitoso receber alguém à
porta de casa, vestindo roupas íntimas ou de dormir, também é
desrespeitoso estar em lugar público de adoração a Deus com roupas
que chamam a atenção pelo tamanho diminuto, transparência ou por
deixar à mostra partes do corpo que devem ser revelados somente na
intimidade do matrimônio. A pergunta chave é: “Minha roupa está
desrespeitando meus irmãos na medida em que chama indevidamente a
atenção deles no momento de culto e adoração a Deus?” (2Tm
2.21,22; Rm 14:7,13,19). 3º O princípio do testemunho.
Ainda que não preguemos a nós mesmos, somos testemunhas de Cristo
e como tal, manifestamos por aquilo que cremos, vivemos,
falamos... e vestimos, quem Ele é àqueles que não O conhecem.
Quando fazemos da nossa roupa a nossa própria identidade pessoal
estamos exatamente nos conformado com o sistema de valores deste
mundo, no qual o ter é mais importante do que o ser. Da mesma
forma como a moldura não pode esconder a pintura, a roupa não deve
chamar tanto a atenção a ponto de esconder a identidade e a
personalidade de quem a usa. A pergunta chave é: “Minha roupa
revela os valores de Jesus, como a sua simplicidade, àqueles que
não O conhecem?” (1Pe 2:9; 3:1-5; Tt 1:15,16).
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Arrebatamento
Mbaxi
Cabral
Estados Unidos |
Angolano, diácono,
diretor jovens e secretário evangelismo |
Palavra proveniente do verbo arrebatar que
significa arrancar, extasiar, levar de repente. No Novo Testamento o
termo em questão aparece duas vezes no livro de Atos 10:10 e 11:5, o
qual retracta o arrebatamento do apóstolo Pedro em seus sentidos, ou
seja, aborda uma visão recebida pelo Apóstolo. Nesta visão Deus
confirmava a importância de não fazermos acepção de pessoas quando
pregamos o Evangelho. Cornélio que era um homem temente ao Senhor se
converte ao Evangelho. Por conseguinte, João também foi arrebatado
em Espírito (Ap 1:9,10). Os Livros da Velha e Nova Aliança, também
abordam a transladação de Enoque (Gn 5:29; Hb 11:3) e de
Elias em um carro de fogo (2 Rs 2:1-11).
Desta mesma forma a Igreja (os santos preparados), também será
tomada deste mundo, na vinda súbita de nosso Senhor Jesus Cristo,
que virá num abrir e fechar de olhos para cumprir a sua promessa tão
esperada por aqueles (os fiéis) cujas vestes foram lavadas pelo seu
sangue. "Na casa do Pai há muitas moradas...virei outra vez e vos
levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vós
também." (Jo 14.2,3), esta é a esperança de todo crente nascido
de novo! Há duas etapas ou fases da Segunda Vinda de Cristo: a
primeira é a designada pelo grego como Epiphanéia, uma
manifestação súbita e oculta, porém transcedental ou espiritualmente
visível para os crentes. Esta vinda será para os que creram pela fé
em Cristo, desde Adão até os fiéis contemporâneos. A segunda é
conhecida como Parousia, ou uma manifestação física a qual
todo olho verá, e nesta então Jesus virá já com os seus santos
(Igreja). Dar-se-á no final da Grande Tribulação, para os
remanescentes de Israel que procederão de todos os povos, tribos e
nações, e aceitarão a Cristo como o Messias. Os participantes do
arrebatamento da primeira fase da Segunda Vinda, serão: os mortos em
Cristo (1Co 15.51,52) e os crentes preparados. "Depois nós os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados" (1Ts 4.17); "nem todos
dormiremos, mas todos seremos transformados." (1Co 15.51). O
arrebatamento da Igreja se dará de surpresa (Mt 24.41), quando os
nossos corpos serão transformados (1Co 15.53,54), e trata-se de um
acontecimento iminente (Ap 22.12).
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