Fort Lauderdale, Flórida, 21 de Setembro de 2003 Ano XI  Lição Nº 39


 

Discrição e sobriedade no vestir!

Rev. Robinson G. Monteiro   Brasil

Brasileiro, pastor, escritor e conferencista.

A Bíblia nos informa que o vestir da mulher deve atender dois critérios: discrição e sobriedade (1Tm 2.9-11). Obviamente que ambos são bastante subjetivos: o que é sóbrio e discreto para um, não é para outro; o que é modesto e discreto para um determinado lugar e ocasião, não é para outro. De que forma, podemos estabelecer algo mais definido e claro? Historicamente, têm havido duas tendências. Por um lado, uma tendência extremamente legalista que estabelece uma verdadeira “teologia de costureira”, determinando que modelo, tamanho, estilo de roupas devem ser usadas ou não. Por outro lado, há outra tendência liberalizante de simplesmente não estabelecer critério algum. Sob o manto de uma falsa liberdade – que é falsa porque pretende ser absoluta e independente. Novamente, eu não necessito identificar quem agindo assim se esquece de que as Escrituras são nossa regra de fé e de prática. Eu creio mais uma vez que a sabedoria está no equilíbrio. A chave para entender o que significa ser discreto e sóbrio está justamente explícito na Bíblia e o Espírito Santo, o qual aplica princípios éticos correlatos ao ponto em questão. Que princípios são estes? 1º O princípio da santidade. Embora a santidade não esteja restrita aos aspectos exteriores da pessoa, ela se expressa na nossa linguagem, atitudes e costumes. O que exteriorizamos é exatamente aquilo que somos interiormente. Uma roupa que ao invés de revelar modéstia, pode ser usada pelo nosso inimigo para instigar a carne, tentando-a a pecar por pensamentos, palavras ou atitudes, e portanto, defraudando o irmão, certamente não expressa a santidade de Deus A pergunta chave é: “Minha roupa expressa dignamente a santidade de Deus na minha vida?” (ICo 6:12-13,15,18-20). 2º O princípio do respeito.  Embora o relacionamento com Deus seja algo vivido individualmente, somos parte do corpo de Cristo. Há vestimentas para todas as ocasiões, porém, da mesma forma que seria desrespeitoso receber alguém à porta de casa, vestindo roupas íntimas ou de dormir, também é desrespeitoso estar em lugar público de adoração a Deus com roupas que chamam a atenção pelo tamanho diminuto, transparência ou por deixar à mostra partes do corpo que devem ser revelados somente na intimidade do matrimônio. A pergunta chave é: “Minha roupa está desrespeitando meus irmãos na medida em que chama indevidamente a atenção deles no momento de culto e adoração a Deus?” (2Tm 2.21,22; Rm 14:7,13,19). 3º O princípio do testemunho. Ainda que não preguemos a nós mesmos, somos testemunhas de Cristo e como tal, manifestamos por aquilo que cremos, vivemos, falamos... e vestimos, quem Ele é àqueles que não O conhecem. Quando fazemos da nossa roupa a nossa própria identidade pessoal estamos exatamente nos conformado com o sistema de valores deste mundo, no qual o ter é mais importante do que o ser. Da mesma forma como a moldura não pode esconder a pintura, a roupa não deve chamar tanto a atenção a ponto de esconder a identidade e a personalidade de quem a usa. A pergunta chave é: “Minha roupa revela os valores de Jesus, como a sua simplicidade, àqueles que não O conhecem?” (1Pe 2:9; 3:1-5;  Tt 1:15,16).

Arrebatamento

Mbaxi Cabral Estados Unidos

Angolano, diácono, diretor jovens e secretário evangelismo

Palavra proveniente do verbo arrebatar que significa arrancar, extasiar, levar de repente. No Novo Testamento o termo em questão aparece duas vezes no livro de Atos 10:10 e 11:5, o qual retracta o arrebatamento do apóstolo Pedro em seus sentidos, ou seja, aborda uma visão recebida pelo Apóstolo. Nesta visão Deus confirmava a importância de não fazermos acepção de pessoas quando pregamos o Evangelho. Cornélio que era um homem temente ao Senhor se converte ao Evangelho. Por conseguinte, João também foi arrebatado em Espírito (Ap 1:9,10). Os Livros da Velha e Nova Aliança, também abordam a transladação de Enoque (Gn 5:29; Hb 11:3) e de Elias em um carro de fogo (2 Rs 2:1-11). Desta mesma forma a Igreja (os santos preparados), também será tomada deste mundo, na vinda súbita de nosso Senhor Jesus Cristo, que virá num abrir e fechar de olhos para cumprir a sua promessa tão esperada por aqueles (os fiéis) cujas vestes foram lavadas pelo seu sangue. "Na casa do Pai há muitas moradas...virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vós também." (Jo 14.2,3), esta é a esperança de todo crente nascido de novo! Há duas etapas ou fases da Segunda Vinda de Cristo: a primeira é a designada pelo grego como Epiphanéia, uma manifestação súbita e oculta, porém transcedental ou espiritualmente visível para os crentes. Esta vinda será  para os que creram pela fé em Cristo, desde Adão até os fiéis contemporâneos. A segunda é conhecida como Parousia, ou uma manifestação física a qual todo olho verá, e nesta então Jesus virá já com os seus santos (Igreja). Dar-se-á no final da Grande Tribulação, para os remanescentes de Israel que procederão de todos os povos, tribos e nações, e aceitarão a Cristo como o Messias. Os participantes do arrebatamento da primeira fase da Segunda Vinda, serão: os mortos em Cristo (1Co 15.51,52) e os crentes preparados. "Depois nós os que ficarmos vivos, seremos arrebatados" (1Ts 4.17); "nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados." (1Co 15.51). O arrebatamento da Igreja se dará de surpresa (Mt 24.41), quando os nossos corpos serão transformados (1Co 15.53,54), e trata-se de um acontecimento iminente (Ap 22.12).

 ESPERANDO A VINDA DE JESUS

Domingos Tito Sacatato Estados Unidos

Angolano, evangelista e  professor.

Texto Áureo da Lição

 O qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zelozo de boas obras (1Co 1.10)


Hino sugerido para abertura da Escola Dominical: FAZE JÁ O SEU QUERER, número 440 da Harpa Cristã.

 
1. SINÔNIMO DE SIMPLICIDADE
Fruto de um evangelho simples: Jo 3.16-18; Rm 2.7-11; 1Co 1.18,23,27.
Fruto de uma vida simples: Mt 10.7-14; At 2.44-47; Hb 13.5; Fp 4.11,12.
Fruto de uma esperança simples: 1Ts 4.13-18; 2Tm 4.6-8; Rm 8.1.
2. ANTÔNIMO DE LEVIANDADE
Leviandade nos sentimentos: Mt 20.20,21; At 8.18-20.
Leviandade nas palavras: 1Sm 15.13-16; Gn 3.11,12; Mt 5.37.
 Leviandade nos atos: At 5.1-3; Jz 14.3; 16.17.
3. PARALELA À SANTIDADE
Santidade no Espírito – dedicação à Deus: 1Ts 5.23; Jó 1.21,22; Rm 7.22 .
Santidade na Alma – rejeição ao mundo: I Co 15.33; Gl 6.14.
Santidade no Corpo – manifestação nos atos: Dn 1.8; 1Pe 3.3-5; 4.2,3,7.

 

Texto da Lição:

 

1 Pedro 1.14-16

14 Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância;

15 mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.

16 porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.

Tito 2.13-14

13 Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,

14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zelozo de boas obras.



(ARC)