O Mito da Educação
Isaltino
Gomes Filho
Brasil |
Brasileiro,
evangelista e articulista. |
Um mito atual é o da educação como redentora da humanidade, como
acesso à felicidade geral, ao paraíso. Há até o lema: "Educai as
crianças e não será preciso punir os homens". Nestes dias
desbaratou-se uma
nova
gangue: exploradores da pornografia infantil, via Internet.
Crianças de 3 anos sendo violentadas. A asquerosa quadrilha se compunha
de um economista, uma médica, um funcionário público federal e
meia dúzia de jovens dos melhores colégios e universidades do Rio
de Janeiro.
Todos de boa posição social e econômica. Não eram analfabetos nem
favelados. Educação para todos é excelente. Nenhuma criança deve
ser privada de escola e todo jovem deve ter direito à
universidade. Melhor situação econômica para todos é uma extrema
necessidade. Mas não nos iludamos: o problema básico do ser humano
não é pobreza ou ignorância. Himmler, assessor de Hitler era
doutor em Filosofia. Os
fétidos
experimentos nazistas em
mulheres
grávidas foram feitos por médicos. As câmaras de gás foram
construídas por engenheiros. Se pobreza e falta de informação
fossem responsáveis pelos males do mundo, doutos e ricos seriam
santíssimos.
Os piores
homens do Brasil não são os mulatos e pardos sem instrução. O
problema básico do ser humano, mesmo desagradando aos humanistas,
é o pecado. "Eis que eu nasci em iniqüidade e em pecado me
concebeu minha mãe" (Sl 51:5). O Adão caído gerou um filho
"à sua
semelhança, conforme a sua imagem" (Gn 4.4). Caído!
Assim
somos todos nós. Educação, justiça social, distribuição de renda e
saúde são bandeiras válidas e necessárias. Mas a maior necessidade
do homem de hoje é a mesma de sempre: arrependimento do pecado e
mudança de vida. O novo mundo não virá pela educação ou justiça
social, mas
pela conversão: "Se alguém está em Cristo, nova criação é; as
coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo" (2
Co 5.17).
Uma nova ordem
mundial
é possível pela mudança de vidas
que venha
de dentro,
e não de circunstâncias externas
e humanas.
Esta é
a maior necessidade humana:
mudança em Cristo!
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Veredicto
Manuela
Barros
Estados Unidos |
Brasileira,
professora e diretora de Evangelismo. |
Há dois vocábulos no latim ligados
à
sua etimologia:
‘vere’, com verdade, e ‘dictus’,
dito; ou seja, Veredicto é um dito com verdade, não
se tratando porém de
um dito qualquer,
pois o tal
envolve autoridade, responsabilidade, veracidade e
seriedade.
Na vida social cotidiana usa-se este termo
principalmente no meio judicial. O veredicto, neste
caso, trata-se da decisão final de um caso judicial,
geralmente julgado por um grupo de pessoas idôneas (júri)
e promulgado pelo juíz. O veredito pode então ser de
condenação ou absolvição. O povo de Deus em sua
história tem cruzado as dispensações da
inocência, consciência, governo humano, patriarcal,
lei e a atual graça. Em todas elas o povo foi
provado e julgado. Cada uma destas dispensações
terminou com um veredicto de Deus. A parte disto,
Deus sempre julgou os indivíduos e as tribos de
Israel como o mencionado em Oséias 5.5. Pelas
Sagradas Escrituras sabe-se que a Jesus foi dado o
poder de julgar seu povo no final dos tempos
(Tribunal de Cristo). E Deus Pai haverá de também
dar seu veredico final para todos os ímpios, no
Trono Branco“... e foram julgados cada um segundo
as suas obras... E aquele que não foi achado escrito
no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (Ap
20.13,15).
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