Fort Lauderdale, Flórida, 28 de Abril de 2002 Ano X  Lição Nº 17


 

Correndo Atrás do Vento!

Pr. Dilson Bezerra Estados Unidos

Brasileiro, pastor, professor e articulista.

"Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento." (Eclesiastes 1:14). O livro de Eclesiastes começa revelando a conclusão da busca incansável de Salomão pelas coisas desta vida. O conselho do sábio, parece querer nos alertar de que não precisamos perder o nosso tempo, se encantando com as coisas que existem debaixo do sol. Salomão levou tempo, não só observando a natureza, mas as obras das pessoas em busca dessa grandeza tão desejada. Nós, como seres humanos, sentimos uma sede de aplausos. Nós não deveríamos viver a vida buscando a aprovação da sociedade, mas buscando a aprovação de Deus. O sábio depois de olhar para todas as obras humanas debaixo do sol, chegou a conclusão que tudo que o homem faz é vaidade. Tudo que fazemos, parece ser motivado por uma intenção, que sempre termina beneficiando a nós mesmos. Nossa vida deveria ser vivida para ter a aprovação de Deus, e não de homens. Se o que fazemos não glorifica a Deus, é vaidade, é correr atrás do vento. Essa definição de correr atrás do vento é muito própria, porque nós sempre estamos correndo por algo que não temos. E é por isso que nunca estamos satisfeitos. E eu digo isso, porque os filmes, os carros, as casas, a moda, e tudo enfim, sempre está se reciclando, sempre está mudando. As coisas daqui sempre vão sofrendo mutações. Elas perecem, se degeneram, ficam velhas, e nós saímos como loucos correndo pelas novas, as quais, cedo envelhecerão! As coisas de Deus são estáveis. Permanecem, duram para sempre. Elas são eternas, que alívio! E o sábio então questiona a natureza humana, em sua loucura de correr atrás do vento; em passar a vida buscando o que não tem, perdendo oportunidades de ouro de viver o presente com Jesus, no Reino de Deus. Nós valorizamos tanto o que não temos, que perdemos completamente a capacidade de valorizar o que possuímos, e passamos a vida toda correndo atrás do vento. Não, você não vai ser feliz buscando os seus interesses. O vazio não vai se apartar de você até que venha dizer: "Cristo vive em mim!" Lembre-se meu irmão, minha irmã, Deus vai fazer você muito maior do que você pensa e imagina. Deus, quando glorificar você, vai lhe levar para as alturas, vai lhe colocar uma roupa nova, vai lhe dar um novo nome, vai lhe dar uma coroa de glória. E ai, você vai ser grande, e muito grande. Grande, porque Jesus lhe fez grande, e grande será a tua vida por toda a eternidade! Amém!

Fertilidade

Dorcas Copque USA

Brasileira, professora e secretária da Igreja.

Qualidade de fértil, capacidade de produzir com facilidade, de fecundar e de abundar. Na antiguidade, os povos relacionavam as estações do ano e frutificação da terra com o mito da fertilidade. Segundo eles, o relacionamento dos deuses, produzia fertilidade à terra, aos animais e às pessoas. Cada nação tinha seu panteão, apesar de diferentes nomes, seus deuses estavam relacionados ao mesmo fator da natureza (mar, relâmpago, terra, fogo, água...) ou da circunstância (guerra, paz, justiça, fertilidade, amor). Alguns desses nomes estão relacionados na Bíblia: Tamuz da Mesopotâmia (Ez 8.14), Baal de Canãa (Jz 6.25), Asera da Síria (1Rs 18.19), Astarote de Sidom (1Rs 11.5), Moloque de Amom (1Rs 11.7), e Diana de Éfeso (At 19.27,29), cujo templo foi uma das sete maravilhas do mundo antigo. O culto à fertilidade era envolvido de muita orgia, degradação sexual, prostituição e imoralidade. O relacionamento sexual entre sacerdotes, sacerdotizas e prostitutas nos templos pagãos eram atos de adoração, a fim de adquirir, segundo eles, poder de procriação para os humanos e para a terra (Os 4.14). O templo em Corinto da deusa Afrodite ou Vênus, era uma casa de prostituição, responsável pela reputação da imoralidade daquela cidade, tão combatida pelo Apóstolo Paulo (ICo 6.15-20). O travestismo, abominado e proibido por Deus, fazia parte dos rituais à fertilidade, como praticado pelo Hititas (Dt 22.5; 1Rs 14.24). Sacrifícios de animais e crianças eram realizados pelas pessoas, a fim de receber dos deuses a fertilidade da terra e da família (2Rs 17.31; 23.10). Não só Deus abomina, como Deus confrontou em algumas ocasiões a estes rituais e deuses, deixando estéril a cidades e reinados, para provar que seus deuses não são nada. Elias confrontou a Baal e Asera (1Rs 18.17-40); no tempo de Abraão, Deus fechou todas as madres da casa de Abimeleque, rei de Gerar (Gn 20. 17,18). Israel conhecia o verdadeiro Deus e sabia que a fertilidade da terra, de seus animais e de suas famílias, não dependiam do casamento, de ritos, ou de mitos. Eles conheciam que a abundância material e espiritual adivinha de sua obediência aos estatutos, leis e preceitos do Senhor (Dt 28.1,3,4,11,12).

CULTOS PAGÃOS À FERTILIDADE

Manuela Barros Estados Unidos

Brasileira, professora e diretora de evangelismo.

Texto Áureo da Lição

Porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos. (Ap 19.2)


Hino sugerido para abertura da Escola Dominical: JESUS, O BOM AMIGO, 198 da Harpa Cristã.

  Ouça a Mensagem da Semana no Púlpito

1. Características do culto pagão
Imoral em sua aparência: 1Sm 2.22; Os 4.13,14.
Escravizante em sua prática: At 19.24,34; Rm 6.16.
Destruidor em sua essência: 2Rs 21.6; 1Rs 19.1,2.
2. A intromissão do culto pagão
Infidelidade a Deus: Ex 32.7,8; Mt 6.24; Tg 4.4.
Desprezo a Deus: Os 2.13; 4.12; 1Sm 8.5-8.
Apatia à obra de Deus: Nm 11.4-6; Jn 1.3,5.
3. Deus e o culto pagão
Abomina por sua natureza: Ex 20.3-5; Dt 17.9-12.
Pune por seu amor: Jz 10.6,7; Hb 12.6.
Perdoa por sua graça: Os 3.3-5; Jr 31.34.
 

Texto da Lição:

Oséias 2.2-13

 Oséias 2.2 Contendei com vossa mãe, contendei, porque ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido; e desvie ela as suas prostituições da sua face e os seus adultérios de entre os seus peitos.
3 Para que eu não a deixe despida, e a ponha como no dia em que nasceu, e a faça como um deserto, e a ponha como uma terra seca, e a mate à sede, 4 e não me compadeça de seus filhos, porque são filhos de prostituições.
5 Porque sua mãe se prostituiu, aquela que os concebeu houve-se torpemente porque diz: Irei atrás de meus namorados, que me dão o meu pão e a minha água, a minha lã e o meu linho, o meu óleo e as minhas bebidas. 6 Portanto, eis que cercarei o teu caminho com espinhos; e levantarei uma parede de sebe, para que ela não ache as suas veredas. 7 E irá em seguimento de seus amantes, mas não os alcançará; e buscá-los-á, mas não os achará; então, dirá: Ir-me-ei e tornar-me-ei a meu primeiro marido, porque melhor me ia, então, do que agora. 8 Ela, pois, não reconhece que eu lhe dei o grão, e o mosto, e o óleo e lhe multipliquei a prata e o ouro, que eles usaram para Baal. 9 Portanto, tornar-me-ei e, a seu tempo, tirarei o meu grão e o meu mosto, no seu determinado tempo; e arrebatarei a minha lã e o meu linho, com que cobriam a sua nudez. 10 E, agora, descobrirei a sua vileza diante dos olhos dos seus namorados, e ninguém a livrará da minha mão.
11 E farei cessar todo o seu gozo, e as suas festas, e as suas luas novas, e os seus sábados, e todas as suas festividades. 12 E devastarei a sua vide e a sua figueira, de que ela diz: É esta a paga que me deram os meus amantes; eu, pois, farei delas
um bosque, e as bestas-feras do campo as devorarão.
13 E sobre ela visitarei os dias de Baal, nos quais lhe queimou incenso, e se adornou dos seus pendentes e das suas
gargantilhas, e andou atrás de seus namorados, mas de mim se esqueceu, diz o SENHOR.
(ARC)