Fort Lauderdale, Florida, 18 de Novembro de 2001 Ano IX  Nº 47


 

Já é Tempo de Intervires!

Miriam Victalino Brasil

Brasileira e professora na Igreja Presbiteriana das Graças

Nós, convictos da presença constante do Senhor ao nosso lado, lutamos a cada dia com as dificuldades, desafios, tristezas... e nos estimulamos a superá-los. Procuramos viver de maneira alegre, aceitando as adversidades como provações, como oportunidades de crescimento ou como algo que faz parte da história do ser humano. Não é verdade que agimos assim? Não é fato que, quando nos sobrevêm as lutas, nos apegamos ao Pai e tentamos até mesmo dar graças por saber que Ele está presente, monitorando? É assim mesmo que deve ser! Nada podemos esconder d’Ele, nada; nem o que está no mais íntimo de nosso ser, pois Ele nos sonda e nos conhece (Salmos, 139.1). Então, podemos descansar e expor-lhe nossa fragilidade, podemos falar-lhe das nossas tristezas, alegrias ou frustrações; podemos dizer da nossa segurança ou medo; podemos contar-lhe nossos anseios, nossas dúvidas e nossas preocupações. Não precisamos, nem devemos esconder nosso coração do pois, agindo assim, perdemos o grande privilégio de expressar-lhe a nossa pequenez e limitação. É claro que precisamos lutar; a Bíblia nos instrui: "Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação” (Habacuque 3:17-19). Se estivermos de fato em Cristo, seremos mais que vencedores, e um vencedor não vive fraquejando. Devemos ser equilibrados no nosso viver e, mesmo vencedores, nunca poupar humildade ao recorrer a Deus, buscar n'ele forças, clamar solenemente: Senhor, intervém, já é tempo! Agora é Contigo, Senhor, é Teu tempo! O Senhor nos fez sensíveis, necessitados, frágeis e dependentes. Que possamos então colocar sobre Ele as nossas angústias, tristezas, temores, medos, solidão, e deixar que ele intervenha.

Comunhão

Adriana da Costa U.S.A.

Canadense, professora e membro da Diretoria.

Lucas escreve no livro dos Atos que a igreja de Cristo perseverava na doutrina dos apóstolos, e na comunhão (At 2.42). A igreja é o agrupamento de pessoas, em congregações locais e unidas pelo Espirito Santo, que
diligentemente buscam um relacionamento com Deus e com os seus irmãos em Cristo: "Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!" (Sl 133.1) Com o  testemunho de uma igreja em comunhão, os pecadores são salvos, nascidos de novo, batizados nas águas e acrescentados à igreja, para participação da comunhão e do partir do pão. "E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho...E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha."(At 4. 33-35). Aqueles que perseveram na comunhão e no padrão da justiça ensinados pelos apóstolos serão abençoados na sua vida espiritual. Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outro; como eu vos amei a vós...Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos. (Jo 13. 34-35). Tem que haver amor e comunhão no Espírito evidente entre os membros da Igreja de Cristo, não somente dentro da congregação local como também entre ela e outras congregações (At 15. 1-31; 2 Co 8. 1-8). "E esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhuma. Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos em trevas,
mentimos então praticamos a verdade, mas se andarmos na luz, como ele na luz esta, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.”
(1 Jo 1. 5-7).

O Relacionamento Entre os Irmãos

Manuela BarrosU.S.A.

Brasileira,  professora, Diretora do Evangelismo.

Ouça a mensagem da semana no Púlpito!

Texto Áureo da Lição

 Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! (Salmos 133:1)


Hino sugerido para abertura da Escola Dominical: IRMÃOS AMADOS — 175 da Harpa Cristã.

 
1. Como um reflexo da graça Divina
 
Refletindo a compaixão: 2 Co 2:7; Lc 7:13; 10:33.
Refletindo o perdão: Mt 6:12,15; 18:21,22,35; Mc 11:25.
Refletindo a paciência:  Rm 15:1-5; Gl 4:19.
2. Como uma renúncia pessoal
 
Renunciando ao servir: Js 1:1; Gl 5:13; Jo 13:5,14.
Renunciando ao hospedar: Rm 16:1,2; Tt 1:8; 1 Pe 4:9.
Renunciando ao ajudar: 2 Co 8:1-4; Fp 4:18; At 2:45.
 
3. Como um incentivador da fé
 
Através do ensino bíblico: 2 Tm 2:1; 4:2; Rm 12:4-7.
Através do exemplo pessoal: 1 Tm 4:12; 2 Co 6:3-6.
Atravésda contínua intercessão : 2 Tm 1:3; Fp 1:3-6; At 12:5.
 

Texto da Lição:

 

1 Pedro 4:7-11

7 E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.
8 Mas, sobretudo, tende ardente caridade uns para com os outros, porque a caridade cobrirá a
multidão de pecados,
9 sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações. 10 Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. 11 Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre
segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém.

1 Pedro 3:8,9

8 E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos,
entranhavelmente misericordiosos e afáveis,
9 não tornando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, sabendo que para isto fostes chamados, para que, por herança, alcanceis a bênção.

(ARC)