O
Irresistível Governo de Deus
Rev.
José Bernardo
"
Em tempos de democracia, direitos humanos, Anistia Internacional,
liberdade de expressão, muitas pessoas estão se enganando sobre o
tipo de relacionamento que podem ter com Deus. No atual contexto político
o absolutismo das antigas monarquias, de reis que regeram autocráticos,
parece destoar de tudo o que se aspira na modernidade de liberdades
individuais. Mas o governo de Deus não reconhece outro modelo, o
Senhor é onipotente, todo poderoso, e reina soberano. Em um
determinado dia alguns dos príncipes de Israel vieram consultar ao
Senhor através de Ezequiel. Deus respondeu a eles duramente,
dizendo que não poderiam consultá-lo, porque estavam agindo
erradamente, como seus pais em muitas situações anteriores. Eles
eram presunçosos e achavam que por terem recebido bênçãos de
Deus, Ele os aceitava como eram e como estavam. Há muito o que
aprender nesta passagem, sobre o tipo de relacionamento que Deus
pretende ter conosco que somos parte do Seu povo. Até o dia de hoje
a história dos judeus lhes traz grande orgulho, por causa do
cuidado que Deus demonstrou para com eles. De modo semelhante muitos
crentes também se ensoberbecem e tornam-se arrogantes, por terem
sido abençoados, por haverem sido usados por Deus, ou por fazerem
parte de uma igreja vitoriosa. Esta soberba muitas vezes os leva a
atitudes pecaminosas, porque pensam que a quantidade, a fartura, os
livramentos, o bem estar são sinais da aprovação de Deus para
suas vidas, ou de que Deus não está se importando com o que estão
fazendo. Como estão enganados! Deus pediu que aquele povo tirasse o
Egito de seus corações, mas eles não o fizeram. Mesmo assim o
Senhor os libertou do Egito. Eles pensavam que Deus não se
importava, e que a libertação era um sinal de sua aprovação, mas
o Senhor explica que foi por amor ao seu próprio nome que os
libertou. Foi porque o Senhor quis e não porque eles merecessem.
Assim há muitos crentes com maravilhosos testemunhos de libertação,
e que acham que de alguma forma são especiais e privilegiados por
Deus, e podem se dar ao luxo de exceções na sua santidade, mas o
Senhor lembra que não foi porque mereciam, mas porque Ele quis, que
os libertou. Como Israel, assim são muitos crentes que recebem
fartura de bens, bons empregos e pensam que por isto Deus está
contente com eles, pensam que estas coisas são sinal da aprovação
do Senhor. Mas o Senhor diz que não, que não foi porque os
aprovava, mas porque quis, porque desejou, unicamente por sua
soberana vontade. Ele não precisa tolerar indefinidamente a soberba
e a arrogância daqueles que se desviam, mas amando-os e decidido a
estabelecer seu governo sobre eles, o Senhor tem o poder e também a
estratégia para colocá-los em uma posição de obediência.
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Igreja
Dorcas
Copque
Traduzida
do grego Ekklesia, que é formada de duas palavras raízes, ek
(fora de) e kaleo (chamar), e que quer dizer: “chamar para fora”
ou “convocação”. A maior
parte das ocorrências feitas no Novo Testamento, se referem a uma
congregação local de cristãos e jamais a um edifício.
O
termo Ekklesia, equivalente ao hebráico kahal,
também foi usado entre os judeus, na
Septuaginta, para significar a congregação de Israel, que foi
constituída no Sinai, e se reunia na presença do Senhor por ocasião
das festividades (Dt 4:10; Mt 18:20 e At 7.38).
No
sentido cristão, a igreja aparece pela primeira vez em Jerusalém,
após a ascensão de Jesus. Ela é universal no sentido
espiritual, porque todos os filhos de Deus de todas as nações
fazem parte dela (At 2.47 - 9.31). Ela é local através de
seus membros vivos e ativos, e sua administração congregacional, para que o mundo possa ver seu amor e
constatar suas boas obras (I Pe 2.12; Fp 2.15,16).
Suas
práticas distintivas incluíam o batismo nas águas, tendo como
modo a imersão, Mc 16:16; efetuado na autoridade do nome de Jesus,
At 2:38; e tendo como fórmula, em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo, Mt 28:19. Esta ordenança era feita com freqüência
regular e instrução fornecida pelos apóstolos,
além da Santa ceia e a comunhão em
bases familiares (At 2.41-46). A primeira liderança da igreja se
compôs dos doze apóstolos de Jesus, mas logo cedeu lugar à
liderança dos anciãos, na maneira judaica regular, tendo Tiago,
irmão do Senhor, como presidente (Gl 2.9; At 15.6).
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