A palavra áfrica é derivado de avringa ou afri, tribo berbere que na Antigüidade habitava o norte da região. O termo começou a ser usado pelos romanos a partir da conquista de Cartago para designar as províncias a noroeste do Mediterrâneo africano, atuais Tunísia e Argélia. A região norte e nordeste era conhecida por Líbia e Egito. No século XVI, com as grandes navegações e o avanço dos europeus para o sul, o nome generaliza-se para todo o continente. O ano de 1415 marcou o início da expansão marítima portuguesa. A criação da Escola Naval de Sagres pelo infante D. Henrique e a conquista de Ceuta, centro comercial do norte da África, foram o ponto de partida para as conquistas portuguesas de um novo caminho para as Índias, rompendo com o monopólio italiano sobre o comércio de especiarias. Os portugueses descobriram a ilha da Madeira em 1419, os Aores, em 1430 (Gonalo Cabral), Cabo Verde em 1445 (Diogo Gomes e Antônio de Nola), Guiné Bissau em 1446 (Álvaro Fernandes), Moçambique em 1448 (Vasco da Gama) e São Tomé e Príncipe em 1450 (João de Santarém e Pedro Escobar). Foram também os primeiros europeus a cruzar a linha do equador, em 1471. Diogo Cão atingiu a foz do rio Congo em 1482 e descobre Angola. Bartolomeu Dias descobriu o caminho marítimo para a Índia, em 1488, ao passar o Cabo da Boa Esperança, no extremo sul da África. A Conferência de Berlim (1844-1885) ditou as normas para a partilha, ficando a África Lusofônica assim constituída: Moambique, Angola, So Tom e Prncipe, Guin Bissau e Cabo Verde. |
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