Editorial

UM CORAÇÃO ENDURECIDO

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, Presidente Região Sudeste – CONFRADEB, na Flórida, EUA

A história do Semeador nos ensina como devemos ter os nossos corações preparados para receber a Palavra de Deus, e permitir que frutifique em nós uma nova vida! O que não aconteceu com Belsazar, regente da Babilônia! Todos nós, objetos únicos da graça de Deus, devemos em todo tempo reconhecer quão distante Jesus foi para poder nos alcançar! Na trilogia da história, o único que tinha problema era o solo; e este tipo, é de nossa inteira responsabilidade de o cuidar antes da recepção da Palavra! Todos, ao meditar nesta parábola, possam dizer: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.” (Sl 139.23-24)! Apesar do laborioso trabalho da semeadura, os corações de muitos não permitiram a palavra frutificar, porque não lhes deu a mínima atenção em retirar, ou pedir para que retirassem, os espinhos velhos e ressequidos do medo, da frustração, da avareza e do recalque; de igual forma, as pedras, produtos de uma vida de ódio, mesmices, inveja e vingança deveriam ser arrancadas e lançadas fora do terreno. Bastava apenas as retirar, ou pedir ao Espírito Santo que o fizesse, a fim de que a santa Palavra produzisse frutos em razoável proporção! Mesmo assim, nosso Senhor Jesus não hesitou em lidar apenas com essa percentagem pequena, o que ele sabia que mais tarde, viria ser miríades! A semente, é classificada como a Palavra de Deus — “Esta é, pois, a parábola: a semente é a palavra de Deus” (Lc 8.11), ou incorporada a uma pessoa — “O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino...” (Mt 13.38). Em outras palavras, o verbo escrito ou encarnado; a Palavra pregada nos púlpitos ou através das vidas dos cristãos trariam os mesmos efeitos da frutificação — “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos” (Jo 15.8). E, por esse exposto, entendemos que a semente é boa, o semeador eficiente, mas os resultados variam de acordo a preparação do campo — o coração do homem. Um coração evasivo – à beira do caminho, não se sabe as motivações porque a pessoa colocou outro caminho, quando existe apenas um: “Disse-lhe Jesus: eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6). Viver uma vida evasiva por outros cômodos caminhos expõe a nossa fé ao inimigo de nossas almas! Um coração emotivo — entre os pedregais que, após se aquecerem pelo ardor da perseguição, faz evaporar o pouco de água contido naquele solo, promovendo um crescimento rápido, sem bases firmes escriturística. Ela não tinha raízes! Nenhuma emoção substitui ao conhecimento bíblico sólido do cristão, o qual não o permite vacilar, como foi no fracasso da casa edificada sobre a areia! Finalmente, um coração volúvel — entre os espinhos, sabe-se no coloquial, que “quem brinca com fogo se queima”! Os espinhais usados nas cercas do campo são muito bons, e protege a própria sementeira contra os predadores. Porém, dentro da terra, e vivos, é iminente perigoso para a semente em processo do seu desenvolvimento. Eles também crescem, neutralizando e sugando todos os ingredientes assim do solo, como da própria semente. Nessa batalha de sobrevivência, a morte chega mais rápida ao embrião da Palavra de Deus no coração do novo cristão! Que Deus guarde a todos, tanto na consciência da recepção da Palavra de Deus, como na preparação do coração para ouvir o sermão, o ensino ou o testemunho corroborado pelo Espírito Santo — “Mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta” (Mt 13.23)!

Glossário

IMPÉRIO MEDO-PERSA

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC, na Flórida - Estados Unidos.

O Império Medo-Persa, a segunda divisão da estátua de Nabucodonosor representada pelo peito e braços de prata e pelo urso com três costelas entre os dentes, sucedeu ao Babilônico através de Ciro, em 539 a.C (Ez 27.10; 38.5; Dn 7.5). Pérsia anteriormente era chamada de Patros e era limitada ao norte pela Média, ao ocidente por Elã e ao oriente por Carmânia. Os persas eram no princípio uma tribo meda aliada ao país de Elã e falavam a língua ariana. O governo da antiga Pérsia era monárquico, com sete conselheiros de Estado (Ed 7.12) e governadores escolhidos pelo rei acima de 50 anos, os quais eram chamados de sátrapas (Dn 3.3). Ciro II foi o unificador da Pérsia e conquistador da Média em 546 a.C., Lídia (Ásia Menor) e Babilônia. Este mesmo Ciro, permitiu que os judeus voltassem a Jerusalém a fim de reconstruir seus muros (Ed 6.3), mas somente no reinado de Dário I foi a obra realizada (Ed 6.1). Ao falecer Dário I, assume o trono Xerxes I, ou Assuero, que domina desde a Índia até Etiópia. Este casa-se com Ester em Susã (Et 1.1-3). Ao falecer, seu filho Artaxerxes o sucede e permite que Esdras leve grande número de judeus para Jerusalém, e autoriza Neemias, seu copeiro, regressar para a reconstrução dos muros (Ne 2.1-6). O Império Grego é o terceiro império tipificado pelo ventre e coxas de bronze na estátua de Nabucodonosor (Dn 2.32), pelo leopardo, terceiro animal da visão de Daniel (Dn 7.6) e pelo bode (Dn 8.5). Segundo a história, Grécia descende de quatro tribos: os eólios, os aqueus, os dórios e os jônios. A maior parte do desenvolvimento e crescimento do Império Grego, deve-se ao imperador Alexandre Magno, filho de Filipe II de Macedônia e Olímpias. Nascido em Pelas em 356 a.C., veio a ser o rei da Macedônia após o assassinato de seu pai em 336 a.C. Durante um espaço de treze anos, Alexandre conseguiu conquistar Pérsia, Tiro, Síria, Egito, Partia, Média, Báctria e invadiu a Índia. O Império Grego ao contrário do Persa, era de caráter cruel. No entanto, foi o império que muito influenciou culturalmente a todo o resto do mundo. O Império Grego foi subjugado pelo Romano no ano 146 a.C., e sua região passou a ser chamada de Acáia. Com o Evangelho, Grécia foi o primeiro país da Europa a ser evangelizado. Suas cidades são mencionadas de contínuo no livro de Atos e nas cartas paulinas; sem contar os grandes homens de Deus do tempo neotestamentário de origem grega como Estevão, Lucas e Filipe.

Esboço

OS IMPÉRIOS MUNDIAIS E O REINO DO MESSIAS

Pedro Marques Pereira Estados Unidos

Sul-Africano, diretor do Youth Alive, músico, professor da EBD



Texto de Memorização
"E o reino, e o domínio, e a majestadade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão." (Daniel 7.27)
Texto da Lição
Daniel 7.3-8,13,14 (ARC)

7.3 - E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar. 4 - O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem. 5 - Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne. 6 - Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio. 7 - Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. 8 - Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas. 13 - Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. 14 - E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.
    1. A REVELAÇÃO DIVINA
  1. O Sonho de Nabucodonosor: Dn 2.30,31-35; 2.37-44
  2. A Teofania de Belsazar: Dn 5.5; 5.24-31
  3. A Visão de Daniel: Dn 7.3-7
    2. OS QUATRO IMPÉRIOS MUNDIAIS
  1. O Babilônico – Leão: Dn 7.4; 2.37
  2. O Medo-Persa – Urso: Dn 7.5; 2.39
  3. O Grego — Leopardo: Dn 7.6; 2.39b
  4. O Romano - Animal Terrível: Dn 7.7; 2.40-43
    3. A VINDA DE JESUS
  1. 1a Vinda (nascimento) — Salvação da Humanidade: Jo 1.1,11;3.16; Fp 2.5-8
  2. 2a Vinda (1a Fase) — Epiphaneia, Arrebatamento da Igreja: 1 Co15.52;1Ts 4.15-17
  3. 2a Vinda (2a Fase) — Parousia, Salvação de Israel: Dn 7.26,27; 2Ts2.8; Ap 19.20