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Fort Lauderdale, Flórida,  16 de Setembro de 2012 Ano XX  Lição Nº 38


 

PARÁBOLAS DE JESUS — AS DEZ MINAS

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA

Referência: Lucas 19.11-27 — Ambiente: Jesus saindo de Jericó para Jerusalém, levava consigo uma esplendorosa experiência da conversão de Zaqueu — “Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão” (Lc 19.9). Zaqueu, apesar de judeu, servia como um oficial do departamento de impostos e rendas do governo romano; e para tal, dedicava toda sua fidelidade ao Império, representado pelos procuradores romanos e tetrarcas herodianos na Palestina. Nessa atmosfera de obrigações para o governo romano, e seu recente arrependimento no tocante a mensagem e presença de Jesus em sua casa, Jesus expôs a parábola das minas e dos servos. Essa foi uma oportunidade única que Jesus se apoderou dela. Herodes, o Grande, havia morrido e seu reino dividido entre Arquelau, Antipas e Filipe, seus filhos. Entretanto, Israel que muito tinha sofrido com Arquelau, pediu ao Império que não o nomeasse como rei de toda a nação. Arquelau havia empreendido viagem a Roma, a fim de pôr força política na sua nomeação, deixando para trás Antipas e Filipe. Aproveitando o cenário da história ocorrida com Arquelau para reclamar o reino das mãos de Herodes para si, Jesus ascendendo àquela via íngreme à Jerusalém, ampliou a parábola das Dez Minas: “Disse pois: certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois” (Lc 19.11). Todos estavam na expectativa da inauguração do Reino Messiânico e, portanto, não puderam entender que a ida de Jesus ao Pai, teria duas finalidades: i. receber autorização do Pai para tomar posse do Reino; ii. pela rejeição da nação e seus líderes, a sua pessoa como o Messias, ele iria pedir ao Pai que prorrogasse a instalação do Reino Messiânico! Explicação: Esta parábola tem muita semelhança com a dos Talentos, relatada no Evangelho de Mateus, porém, não são as mesmas: a dos Talentos, Jesus a expôs no Monte das Oliveiras; a das Dez Minas, em Jericó. O valor aquisitivo de uma mina de prata, equivale hoje no mercado financeiro, a soma de $760 dólares. Em se tratar de tamanho valor monetário, nas duas parábolas supra citadas, foi esperado que os servos arduamente trabalhassem até o regresso do seu Senhor; quer usando os talentos, quer negociando as minas. É muito bom não nos afastarmos da exegese bíblica contida no período entre a ida do homen nobre ao céu — “Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai” (Jo 16.28), e seu regresso“...foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At 1.11)! A atmosfera espiritual, as parábolas de Jesus, seu caminhar apressado para Jerusalém, indicava para a nação que o Reino seria inaugurado a qualquer momento! Jesus conhecedor de todas as coisas, insistiu em corrigir essa falsa idéia, explanando a Parábola das Dez Minas! Dois reinos foram consignados pelo Pai a Jesus: o Reino dos Céus (Milênio), material, político e localizado na terra, assumiu a segunda prioridade; e o Reino de Deus (dispensação da igreja), espiritual, abrangente e sem aparência exterior, assumiu a primeira prioridade. Os servos negligentes do Reino dos Céus, receberão a punição sumária (Mt 25.30); os servos do Reino de Deus, perderão apenas seu galardão (1 Co 3.12-15). Se perdermos a essência do Evangelho em nós, o que restará de nós? Se nos omitirmos em realizar a obra que o Rei nos indicou a fazer, porventura não sofreremos a pena do pecado de omissão? Interpretação: O cenário aqui se dá quando Jesus deixa Jericó, onde dois extraordinários milagres ocorreram: a cura do cego e sua declaração — Filho de Davi, e a salvação do oficial romano, Zaqueu — também este é Filho de Abraão. A caminho de Jerusalém, cortando o Vale de Cedrom, quando Jesus explicita o que haveria de ocorrer imediatamente à sua retirada da terra, o início da Grande Tribulação (Dn 9.26; Mt 24.21)! Nessa época, por existir um limitadíssimo tempo para que os planos de Deus fossem executados, as duas parábolas, das Dez Minas e dos Talentos, foram um urgente apelo para que todos nós pudéssemos estar imbuídos e determinados na pregação do Evangelho da Graça, e eles, na proclamação do Evangelho do Reino; resgatando aqui, ou acolá, o maior número possível de almas, quer gentílica ou judia. O homem nobre, da Parábola das Dez Minas é o próprio nosso Senhor Jesus Cristo. A rejeição da nação em recebê-lo como Messias e Rei, o fez ir ao Pai para, entre outras razões, receber dele a ratificação de posse do Reino Messiânico. A posse do Reino pelo seu Messias, assim como a extensão do Evangelho da Graça e a inversão de prioridades dos dois Reinos, foram aprovadas pelo Pai! Os servos, por sua vez, são todos os envolvidos na proclamação do Evangelho do Reino durante a Grande Tribulação. A urgência e a prioridade para esta proclamação serão imensas, enquanto o tempo será exíguo, ao extremo que a negligência do servo em proclamar as virtudes do Evangelho, será punida nas trevas exteriores! Obviamente, é bom sempre lembrar que, a atitude indiferente e omissa daquele servo possuidor de uma só mina, somou ao estigma revolucionário e rebelde dos que não aceitaram que o Messias reinassem sobre eles — Israel! As Minas, que benditas Minas! Não poderia ser nem nada mais nem nada menos do que o sublime e poderoso Evangelho de Cristo — “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego [gentio] (Rm 1.16)! Os inimigos, ó que inimigos — “Os quais [judeus] também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido; e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens, e nos impedem de pregar aos gentios as palavras da salvação, a fim de encherem sempre a medida de seus pecados; mas a ira de Deus caiu sobre eles até ao fim” (1 Ts 2.15-16)! Todos nós temos assistido, quer historicamente, quer em tempo real, a dor da nação israelita: o massacre de César Tito; a santa inquisição européia; a dolorosa diáspora, como cães ladrando à distância para não serem dizimados; os guetos; as fábricas de sabão humanos e os fornos crematórios do III Reich da Alemanha. Isso apenas para mencionar um pouco do significado que traria o veredicto sumário do Messias: “E quanto àqueles meus inimigos [Israel] que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e matai-os diante de mim” (Lc 19.27). Não existiu oração, lágrimas e uivados que pudessem parar a mão de justiça do Pai! E a nós? Oh, que graça! “A graça de Deus revelada em Cristo Jesus, meu Senhor, ao mundo perdido é dada por Deus de infinito favor”!


 

JEOVÁ  NISSI

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC - EUA


Título da Divindade que significa Deus é a minha bandeira ou o meu refúgio. Este foi o nome dado ao altar edificado por Moisés, após a grande vitória contra os amalequitas em Refidim (Ex 17.15). Este título que ocorre apenas uma vez nas Escrituras, exprime a necessidade do povo afluir a Deus, como um exército se reúne em redor de sua bandeira. A palavra hebraica Nes (Nissi) é traduzida como um mastro contendo uma ensígnia pregada à ele, uma bandeira, ou estandarte; e era levado na batalha para dar esperança e encorajamento aos soldados. Cada tribo de Israel tinha suas bandeiras ou estandartes, as quais eram levadas à frente da tribo quando marchavam (Nm 2.12,34). Altares eram levantados naquela época não só para adorar a Deus, mas também como um marco ou memorial de algo importante sucedido. Moisés entendeu que Jeová era sua bandeira, o seu estandarte; Ele era a razão de sua vitória. Enquanto Moisés mantinha a vara na sua mão levantada, como uma bandeira, no cume do monte, visível aos olhos de todo Israel; Josué e seu exército desciam ao vale e lutavam pelo seu Deus, pela sua verdade, e a vitória foi certa. Davi como um poderoso homem de guerra sabia que os exércitos de Deus não podiam ser afrontados pelos incircunsisos filisteus. Em toda sua vida, o amado rei de Israel expressou com veemência: Deus é o que peleja nossas batalhas... Contigo salto muralhas, contigo passo no meio de um batalhão... Tu és aquele que levanta minha cabeça... Tu és o meu escudo e broquel. A bandeira até o dia de hoje é usada como um símbolo de identidade, orgulho e patriotismo de uma nação. A bandeira fala da história do país, fala da coragem de seu exército, e fala da unidade de seus cidadãos. Era costume das nações ou povos, após vencerem uma batalha, erguer uma bandeira, um estandarte, ou um brasão como símbolo de sua vitória. Muitas vezes durante as guerras, a bandeira era levantada em frente a linha de combate, dando inspiração aos seus soldados a continuar lutando. O próprio hino nacional americano expressa esta verdade quando diz: “E o clarão vermelho dos foguetes, as bombas explodindo no ar, deu-nos prova pela noite que nossa bandeira ainda estava lá”. A atual bandeira de Israel foi adotada no dia 28 de outubro de 1948, após cinco meses de seu estabelecimento como Estado na Palestina. Ela contem a estrela de Davi ao centro, o qual é o símbolo do Judaísmo; e duas faixas azuis, que simbolizam o tradicional manto da oração judaico, o Tallit. O salvo passa por muitas batalhas durante a sua jornada ao céu, contudo ele sabe que um dia, o Salvador foi levantado no madeiro. A cruz é o símbolo da vitória que lembra e inspira a todos os salvos, que Jesus, o grande general, venceu a morte e o inferno; assim como no deserto a serpente foi levantada em uma haste, trazendo cura para todos os que olhavam para ela. Paulo escreve aos Gálatas: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl 6.14).

 

AS DORES DO ABANDONO

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC -EUA

Texto de Memorização
“Deus faz que o solitário viva em família; liberta aqueles que estão presos em grilhões; mas os rebeldes habitam em terra seca” (Salmo 68.6).


  1. QUANDO O CRENTE SOFRE O ABANDONO
  Da família: 1 Tm 5.8; 2 Sm 9.3,4; Rt 1.14-17; Jó 2.8,9; Jz 11.1,2
  Dos amigos: Jó 19.21,22; Pv 27.10; 17.17; 2 Tm 4.16; Lc 15.14-16
  Dos obreiros: 2 Tm 4.10; 1.8; At 15.37,38; Ez 34.2-6; Mt 26.47-50
  2. O QUE O CRENTE NÃO DEVE ABANDONAR
  Não abandonando a Deus: Jr 2.11-13; 17.13; 2 Tm 2.13; Hb 10.38,39
  Não abandonando a Palavra: Sl 119.11; Pv 30.5; Jo 12.48; Fp 2.15,16; 1 Jo 2.5
  Não abandonando a Congregação: Hb 10.25; Ex 33.11; Lc 2.36.37; Sl 27.4
  3. A PROMESSA DE JESUS PARA OS CRENTES
  De não os abandonar: Is 49.15; 43.2; Sl 37.25; Mt 28.20; 2 Tm 4.17
  De enviar outro Consolador: Jo 14.16,17,26; Ef 1.13,14; Lc 24.49
  De voltar para os seus: Jo 14.1-3,18; At 1.11



2 Timóteo 4.9-18 (ARC)


9 - Procura vir ter comigo depressa,
10 - Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalónica, Crescente para Galácia, Tito para Dalmácia.
11 - Só Lucas está comigo. Toma Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério.
12 - Também enviei Tíquico a Éfeso.
13 - Quando vieres, traze a capa que deixei em Tróade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos.
14 - Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras.
15 - Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras.
16 - Ninguém me assistiu na minha primeira defesa, antes todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado.
17 - Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que por mim fosse cumprida a pregação, e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão.
18 - E o Senhor me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém.


 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

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A Polêmica do Dízimo

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Revisão. Manuela Barros

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