Semeador Title 

 

Fort Lauderdale, Flórida,  12 de Agosto de 2012 Ano XX  Lição Nº 33


 

PARÁBOLAS DE JESUS — CRESCIMENTO DA SEMENTE

Rev Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA

Referência: Marcos 4.26-29 — AMBIENTE: Já foi mencionado sobre os dois tipos de filhos: o do Reino e o do maligno. Nesta semeadura, assim como na parábola do Semeador, ambas acontecerão nos últimos sete anos das setenta do Profeta Daniel — a Grande Tribulação. Em todas elas, seja a semente, a Palavra de Deus, ou um individuo, o missionário, seu crescimento não dependerá da habilidade, esforço ou diligência do Semeador — “O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno; o inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos.”. (Mt 13.38). A responsabilidade do Semeador será o de pregar e ensinar. O crescimento dará Deus, dependendo da terra — coração em que será semeada a Palavra; ou do campo — a comunidade que aceitará os missionários do Reino. Qualquer intervenção humana, na utilização de programas e mecanismos religiosos e políticos, transformarão os evangelizados apenas em prosélitos daquele reino! Nas palavras esclarecedoras de Jesus, se fará apenas um religioso — “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.”. (Mt 23.15). Pois, o crescimento, é exclusividade de Deus! EXPLICAÇÃO: Esta parábola é relatada unicamente no Evangelho de Marcos. Em todas as parábolas de semeadura, exceto a do Trigo e do Joio, os semeadores são humanos; os evangelistas do Evangelho da Graça ou os do Evangelho do Reino. Salientamos, entretanto, que se deve dar atenção à distinção entre os dois reinos: o Reino de Deus — um reino perene (Sl 90.2), abrangente (Jo 18.36) e espiritual (Rm 14.17), com capital nos Céus (Hb 12.22), cujo rei é Deus Pai (1 Co 15.28); e o Reino dos Céus (milênio) — um reino político (Dn 7.14), material (Mt 25.31-46) e futuro (2 Tm 4.1), com capital na terra (Is 2.3), cujo rei será o Deus Filho, o Messias (Ap 20.6)! Portanto, o Reino dos Céus será uma parte dispensacionalmente contida do Reino de Deus! Como esta parábola reza no que tange os acontecimentos durante os setes anos literais, após o arrebatamento da igreja, é bom notar que os evangelistas não têm outra coisa a fazer do que, com ímpeto, espalhar a boa semente em toda a terra! Terminando suas tarefas diárias, eles dormem, e acordam para continuar a urgente semeadura! A contagem é regressiva, e eles sabem muito bem disso! Suntuosos templos, acampamentos, programas de final de semana, concertos musicais, reuniões de debates, discipuladores emergentes, grupos e rede sociais, atletismo do reino, retiros para casais, gincanas bíblicas, epicentros emergentes, recuperação de toxicômanos, levitas do reino não serão, em hipótese nenhuma, a prioridades dos evangelistas do Reino, que terão apenas três anos para alcançarem oito bilhões de almas! As noites serão pequenas para o descanso, e quando perguntarem como essas vidas foram transformadas: ninguém terá a resposta, somente o dono do campo e da semente — Deus! INTERPRETAÇÃO: O cenário aqui se dá nos arredores de Capernaum, na popa de um batel, e o auditório na limitada areia daquele mar. A boa semente espraiada nos corações dos homens, neste mundo, trabalha em silêncio, e com resultado fenomenais. Desapercebidas entre chuvas, ervas daninhas, neve e abusos dos humanos, a semente no coração receptivo, cresce sem chamar a atenção do semeador ou dos visinhos malfazejos. A graça do Altíssimo é como o orvalho da manhã sobre a relva, embebeda toda sua raiz, caule, folhas e frutos — “Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva.”. (Dt 32.1). No repouso do semeador, de dia ou de noite, o dono da lavoura não cessa de trabalhar — “Em sonho ou em visão noturna, quando cai sono profundo sobre os homens, e adormecem na cama. Então o revela ao ouvido dos homens, e lhes sela a sua instrução,” (Jó 33.15,16). Os semeadores presentes passarão, como os passados já, a muito tempo, se foram e estão nas suas sepulturas; mas a Palavra, com uma incógnita, cresceu e tem permanecido para sempre — “E o remanescente de Jacó estará no meio de muitos povos, como orvalho da parte do SENHOR, como chuvisco sobre a erva, que não espera pelo homem, nem a filhos de homens.”. (Mq 5.7)! E, a erva cresce de uma forma maravilhosa: “Porque a terra por si mesma frutifica, primeiro a erva, depois a espiga, por último o grão cheio na espiga.”! O semeador é todo aquele que é mobilizado pelo dono da terra e da semente para o árduo trabalho de, com sol ou chuva, com calmarias do ministério ou com tormentas avessas, semear a Palavra de Deus, quer em tempo ou fora de tempo. A semente não poderia ser outra a não ser a Palavra de Deus, que tem vida em si mesma! Numa símile bendita e dispensacional da Palavra: a erva, foi o Pentateuco; a espiga o Velho Testamento; e o grão, o Novo Testamento! Oh, bendita semente, a Palavra de Deus! O solo, o coração do homem dilacerado pelo pecado e as forças das hostes infernais, na sua proporção original, e contendo ainda os sais minerais e os ingredientes hidro-carbonatados que farão a semente morrer e frutificar foi criação do Altíssimo — “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.”. (Gn 1.26)! O progresso do crescimento da semente, segundo a teologia Joanina, segue este perfil: "Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados [novos convertidos - teknia]. Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio [cristãos maduros - pateres]. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno [juventude espiritual - meanisk]. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai [cristãos imaturos - pandia]." (1 Jo 2.12-13).Sim, João Calvino estava profundamente equivocado; o homem possui a essência do divino que, quando polarizado com a semente — Palavra de Deus — faz crescer uma nova criatura: “Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.”. (1 Pe 1.23)! A colheita é o fim da carreira do cristão nascido de novo aqui na terra, ou de todos que serão chamados ao Julgamento Final. Estando eles por antecipação no Paraíso, ou vivendo no período dos horrores do governo do anticristo, e estes passarem no crivo das Bem-Aventuranças, adentrarão no celeiro do Pai — o Reino Messiânico!

 

J E O V Á  -  SHALOM

João Luís de Sousa Cabral Estados Unidos

Angolano, Diácono, Diretor da Divisão de Música, músico


Este é o nome de Deus, do original Yahweh Shalom, invocado por Gideão quando o Senhor o chamou para livrar os filhos de Israel da mão dos midianitas. “Então, Gideão edificou ali um altar ao Senhor, e lhe chamou, Senhor é paz” (Jz 6.24). A expressão heraica Shalom Aleikhem significa “Paz seja contigo” ou “Paz seja convosco” (Gn 43.23; Jo 20.19-21). Do Latin, Jehovah Shalom é um dos nomes e títulos de Deus. Os nomes e títulos de Deus revelam a sua natureza e relacionamento com o seu povo e a sua criação. Do original hebraico YHWH, esta forma tetragrama do nome da divindade aparece mais de 6 mil vezes no antigo testamento (Ex 3.15). Entretanto, em reverência ao nome de Deus e para evitar pronunciar-lO em vão, os judeus usam o termo Adonai, que significa Senhor em lugar de Yahweh. Shema Yisrael, Adonai Eloheinu, Adonai Echad. “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Dt 6.4). Shalom, no contexto vetereotestamentario, vai além da ausência de conflitos, guerras ou estado da alma. Shalom, paz, provem de uma vida de paz com Deus criador que resulta em uma vida completa, de bem estar, saúde, perfeição, harmonia, satisfação, segurança, felicidade e prosperidade. Também se traduz em restituição (Jz 8.9; 11.13); sossego familiar (1 Sm 25.6,35); e descanso (Dn 12.13; Gn 15.15). A expressão hebraica para Deus como promotor de paz é Oseh Shalom. A queda do homem rompeu a sua comunhão com Deus e com efeito, “os homens ímpios não têm paz,” (Is 48.22; 57.21). Em Abraão, Deus chamou um povo, Israel, através do qual o Senhor abençoaria todas as familias da terra (Gn 12.1-3). E, em Moisés, Deus proporciona o Decálogo, do qual os filhos de Israel gozariam felicidade e a paz de Deus se eles andassem segundo o mandamento do Senhor. “Se andares nos meus estatutos e guardares os meus mandamentos, e os fizerdes, também darei paz na terra, e dormireis seguros, e não haverá quem vos espante e farei cessar os animais nocivos da terra, e pela vossa mão não passará espada” (Lv 26.3,6). Uma promessa claramente explicita e completa para o povo ao entrar na terra prometida (Is 57.19). Arão e seus filhos foram ordenados por Deus para abençoarem os filhos de Israel, a qual benção outorgava Shalom de Jeová na sua plenitude. “O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o Seu rostro sobre ti, e tenha misericórdia de ti. O Senhor sobre ti levante o Seu rostro, e te dê a paz” (Nm 6.22-27). Com efeito, os israelitas podiam gozar de paz na nação, nas tribos e na familia. A vinda do Emanuel a terra manifestara a paz de Deus e sua vontade para com os homens (Lc 2.14). Porém, como os judeus rejeitaram ao Messias, do calvário Cristo elegeu e justificou sua igreja em paz com Deus (Rm 5.1). A igreja, embaixadora de Cristo, foi convocada pelo próprio Senhor para reconciliar o homem com Deus, proclamando o evangelho da paz (II Co 5.18-21; Ef 6.15). A paz de Deus sempre andou paralela ao Seu amor, justiça e verdade (Sl 85.10). A noiva do Cordeiro desfruta da sua paz, que disse ele, “deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14.27). A plenitude da paz de Deus na terra acontecerá no milênio, aonde Cristo reinará por mil anos como Principe da paz; e, todos conheceram ao Senhor, Jeova Sahlom (Is 9.6; ). No Novo Testamento, o termo grego eirene, paz, que também se refere a ausência de confusão (1 Co 14.33); presença de tanquilidade e segurança (At 9:31); unidade e restauração (Ef 2.14-17); bem estar físico e espiritual (Jo 16.33; Cl 3.15); parte do fruto do Espirito (Gl 6.22); vínculo de unidade do Espirito (Ef 4.3); vida completa em Cristo (2 Co 13.11); e reconciliação (Cl 1.20). Esta paz também é veículo de saudação na maioria das epístolas neotestamentárias (Fp 1.1-2; 1 Pe 1.1-2). A inexplicável Paz de Deus guarda a sua igreja, a qual deposita sua confiança no Senhor. “Não estejais inquietos por coisa alguma: antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Fp 4.6-7). “Ora o mesmo Senhor da paz vos dê sempre paz, de toda a maneira. O Senhor seja com todos vós” (2 Ts 3.16).

 

A DIVISÃO ESPIRITUAL DO LAR

Manuela da Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB

Texto de Memorização
“Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra” (1 Pedro 3.1).


  1. CONSELHOS PARA A REALIDADE PRÉ-MATRIMONIAL
  Não contrair jugo desigual espiritual: 2 Co 6.14-16; Jz 16.4-6; 1 Rs 11.4
  Evitar o jugo desigual social: 1 Sm 25.25,36; 1 Rs 11.7,8; Pv 19.14
  Observar quanto ao jugo desigual educacional: Pv 31.26; 1 Tm 6.20
  2. CONSELHOS PARA REALIDADE DO MATRIMÔNIO
  Permanecer com o condescendente: 1 Co 7.12,13; Rm 9.22
  Apartar-se do intransigente: 1 Co 7.15; Pv 21.19
  Gozar da nova vida em Cristo: 2 Co 5.17; Rm 6.4,14,22
  3. CONSELHOS PARA A REALIDADE INDIVIDUAL
  Zelar por sua vida espiritual: 1 Tm 4.15,16; Pv 31.31
  Zelar por seu testemunho: Mt 5.13; Pv 14.1; 31.12,20
  Zelar por seus filhos: At 16.1; 2 Tm 1.5; Pv 31.27,28




1 Coríntios 7.12-16 (ARC)



12 - Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe.
13 - E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe.
14 - Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos.
15 - Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não esta sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.
16 - Porque, de onde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? ou, de onde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?


 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

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A Polêmica do Dízimo

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