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Fort Lauderdale, Flórida,  1 de Julho de 2012 Ano XX  Lição Nº 27


 

PARÁBOLAS DE JESUS — CRIANÇAS NA PRAÇA

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA

Texto de Referência: Mateus 11.16-19; Lucas 7.29-35 — “Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos. Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavadeiros. E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata; então ao SENHOR trarão oferta em justiça” (Ml 3.1). Num atentado de Jesus reconciliar os ânimos e a fé dos líderes e da nação, com ele mesmo e com o seu primo João Batista, ele apontou as vicissitudes de uma praça pública de uma cidade da época. Nela, havia muito barulho, demasiadas pessoas ansiosas, negócios escusos, muita promiscuidade, enfim, um lugar indesejado para qualquer pessoa de bem poder estar! Nesse ambiente hostil, as crianças não assistidas, tomavam posse de todas as possíveis oportunidades para passar seu tempo, como contemplei quando da minha visita a uma das praças de Siquém (Tell-Balata). Algumas delas, em filas e aos gritos e lamentos, dramatizavam um enterro; e outras, no outro lado da praça, em roda, com mãos dadas, encenavam a entrada dos nubentes às bodas e, aos gritos, cantavam uma canção, enquanto marchavam em volta de qualquer dupla que se apresentasse voluntária! A notícia eclode em toda a Judéia e a Galiléia: João Batista está preso a mando de Herodes Antipas, o tetrarca da Galiléia! Os aplausos se rompem nos camarins dos sacerdotes e dos fariseus, enquanto nos campanários galileus o silêncio é melancólico! Os ministérios de João Batista e o de Jesus foram controversos, porque, de uma certa forma, dividiram a nação! E, graças a Deus que dividiram: “cuidais vós que vim trazer paz a terra? Não, vos digo, mas, antes, dissensão” (Lc 12.51)! O povo em geral, desde os publicanos às mulheres descomprometidas, ovacionaram tanto um como a outro e, até numa última instância de arrependimento, aceitaram ser batizados, tornando-se prosélitos do Reino dos Céus — “E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram [condescederam] a Deus. Mas os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos, não tendo sido batizados por ele [João Batista] (Lc 7.29-30). Os líderes da nação, entretanto, se considerando uma casta de elite nobre, rica e apontada para a tal posição, além de não se submeterem, se opuseram em marcha numa encarniçada e déspota batalha contra Jesus e o seu primo, João Batista. Este, candidato ao Sumo-Sacerdócio, foi adjetivado de tendo demônio, e aquele, o Messias esperado pelo gentios, de ser um comilão e beberrão, amigos de pecadores! Uma infâmia, que nem a moral da Lei, nem muito menos os céus, puderam suportar! Nessa êxtase de Jesus, ele se lembrou da empoeirada praça de Samaria, quando por lá esteve com a mulher samaritana à beira do poço de Jacó, e lhes propôs uma reconciliatória símile, a parábola das Crianças na Praça. Nessa parábola exposta por Jesus Cristo, a sua preocupação principal não foi castigá-los, mas amoravelmente os chamar à atenção acerca do comportamento infantil. A primeira característica de uma criança é ser rebelde a qualquer orientação dos pais; a segunda, é tentar, a quaisquer gritos e esperneios, provar que elas estão certas! As crianças que tocavam flautas na praça, encenando umas bodas, esperavam que todas outras dançassem! Mas não dançaram! As outras, ao lado do balanço, encenavam um velório aos gritos e gestos de horrores, esperando que todos da parada chorassem! Mas não choraram! João Batista, o barítono do Monte Sinai, sisudo, comendo mel silvestre, aquartelado no deserto e pregando o arrependimento, era a voz do lamento para que todos aceitassem o Messias, e usufruísse do Reino Messiânico! Os líderes, entretanto, incitaram ao povo dizendo que ele tinha demônios! Eles não se arrependeram! Jesus, o soprano do Monte Sião, tocando címbalos e flautas, alegre, comendo pita na praça com as mãos, visitando os fariseus e os pecadores, expulsado os demônios e curando os enfermos, era a voz tênue da graça e de um novo horizonte para todos aqueles que estavam em trevas! Com dedos esmaltados em ristes, afirmaram ser ele um beberrão! Mas eles não se alegraram! Duas infames reprovações dos líderes e da nação, as quais permitiram, infelizmente, e daí, nascerem duas gerações: uma para morte e outra para a vida“Já o fole se queimou, o chumbo se consumiu com o fogo; em vão fundiu o fundidor tão diligentemente, pois os maus [as escórias] não são arrancados” (Jr 6.29). Mas graças a Deus mesmo, pois Jesus bem sabia que, a cura de um doente qualquer, aqui ou ali, faria o médico sentir-se realizado, mais tarde, pelos bons resultados de ter uma pessoa saudável na sociedade! Na sua última santa defesa, ele afirma, incólome, aos fariseus, sacerdotes, saduceus, herodianos e a nação, que “a sabedoria [Jesus] é justificada [aprovado] por todos os seus filhos [a igreja]” (Lc 7.35)! Finalmente, e com muito pesar, aquela geração não desapareceu, muito pelo contrário, ela passou, em sucessão, todas as mazelas que hoje presenciamos nas sinagogas, nos templos pagãos, em toda a remanescente arqueologia e nos palácios dos governos deste mundo, que vivem ausentes de Deus!

 

TRIBULAÇÃO

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB


Do grego thlipsis que quer dizer aperto ou opressão. A tribulação é um processo através do qual o crente é provado por Deus. Não se trata de uma causa ou consequência de um evento mais do processo intermediário. Por tanto, trata-se de algo passageiro, que se inicia e seguramente termina no seu tempo próprio (Sl 30.5). É um processo destinado exclusivamente para os salvos (At 14.22), pois o que os ímpios sofrem é consequência do seu próprio pecado (Lm 3.39). Deus é quem permite que o processo da tribulação advenha sobre os crentes para que os seus propósitos e seus valores sejam por eles absorvidos. Sinônimos bíblicos que adjetivariam a tribulação são a perseguição, angústia, aflição, privação, provação entre outros. Todos estes adjetivos contradizem aos desejos carnais humanos, porém é justo no momento de tribulação que o crente se acerca com mais propriedade do Senhor, tem sua fé aumentada, passa a conhecer melhor ao seu Deus, ganha intimidade com ele. “... nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança” (Rm 5.3,4). Este é o ciclo pelo qual Deus aperfeiçoa o crente para que como Davi possa dizer: “Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria... Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo...”. E porque Deus está presente no momento da tribulação, há uma glória especial que o permeia, que reveste o crente que sofre pela causa do Evangelho. “Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus. E todos os dias no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus Cristo” ( At 5.41,42).

 

NO MUNDO TEREIS AFLIÇÕES

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB

Texto de Memorização
“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ánimo, eu venci o mundo.” (Jo 16.33).


  1. O PORQUÊ DAS AFLIÇÕES
  Por causa da queda do homem: Gn 3.16,17,19; Lm 3.39
  Por causa da degeneração do homem: Gn 4.8; 6.5,11; 19.4,5; Rm 1.24, 28-32
  Por causa da degeneração da natureza: Gn 3.17,18; Rm 8.22
  2. AS ORIGENS DAS AFLIÇÕES
  Aflições de ordem física: Gn 3.19; Lc 8.43; Mc 1.29,30,40
  Aflições de ordem econômica: Rm 15.26; Lc 9.58; Rt 1.1
  Aflições de ordem natural: Mt 8.26; At 27.14,15
  3. O CRENTE EM MEIO ÀS AFLIÇÕES
  Desfruta paz: Sl 23.4; Ec 7.3; Is 43.2
  Desfruta consolo: Sl 31.7; Is 49.13; 51.12
  Desfruta esperança: Jó 14.7-9; Rm 8.18; Sl 30.5



João 16.20,21,25-33 (ARC)


20 - Na verdade, na verdade vos digo que vós chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria.
21 - A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já não se lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo.
25 - Disse-vos isto por parábolas; chega, porém, a hora em que não vos falarei mais por parábolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai.
26 - Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai;
27 - Pois o mesmo Pai vos ama, visto como vós me amastes, e crestes que saí de Deus.
28 - Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai.
29 - Disseram-lhe os seus discípulos: Eis que agora falas abertamente, e não dizes parábola alguma.
30 - Agora conhecemos que sabes tudo, e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso cremos que saíste de Deus.
31 - Respondeu-lhes Jesus: Credes agora?
32 - Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos cada um para sua parte, e me deixareis só; mas não estou só, porque o Pai está comigo.
33 - Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ánimo, eu venci o mundo.


 

 

 

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