Semeador Title 

 

Fort Lauderdale, Flórida,  17 de Junho de 2012 Ano XX  Lição Nº 25


 

PARÁBOLAS DE JESUS — O SEMEADOR

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA

Referências: Mateus 13.3-23; Marcos 4.3-20; Lucas 8.15-18 — AMBIENTE: terminou o tempo da insistente posição de Jesus em tentar, a todo o custo, convencer os líderes e a nação que ele era o Messias credenciado pelo Pai para ser o rei da última e final dinastia Davídica. Naquela diferente tarde, Jesus saiu de casa em direção à praia. E, sentando à proa do barco que o levava ao outro lado do Mar da Galiléia, presenciou dois cenários que muito compungiu o seu coração: primeiro, uma grande multidão, sem pastor, que o esperava ansioso para ouvir seus ensinos, e presenciar seus milagres; segundo, alçando seus olhos ao horizonte, descortinou à sua vista homens e mulheres nos campos da baixada oriental, que preparavam o solo para a promissora sementeira do trigo daquela estação. Veio de súbito, à sua mente santa, a questão: por que o povo não aceitou a sua mensagem? Ele sabia que todos eles viram, ouviram e experimentaram o dom de Deus! Aproximando-se mais da praia, pode enxergar nitidamente os homens preparando o solo; os semeadores ajuntando os bolsões de sementes armazenadas do ano anterior; e os rústicos arados deitados à beira do aminho, prontos para serem utilizados no fechamento da terra após as sementes terem sido espalhadas. Olhando numa perspectiva linear, todo o campo estava pronto, aplainado e os maiores obstáculos dele retirados. Os trabalhadores, antes de tomarem os bolsões, seguravam as mãos um dos outros, e em roda, louvavam ao Senhor por mais uma próxima e abundante lavoura de trigo: “E semeou Isaque naquela mesma terra, e colheu naquele mesmo ano cem medidas, porque o Senhor o abençoava” (Gn 26.12). EXPLICAÇÃO: ao contemplar o desafio advindo da semeadura vislumbrada por ele naquele campo, Jesus se encontrou com o início de algo totalmente novo. Uma coisa era semear a palavra em sua casa — Israel: “Agora cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha num outeiro fértil” (Is 5.1); outra, era semear a mesma palavra num mundo distante e contrário a tudo que ele tinha convivido por séculos — os gentios: um mundo pagão, idólatra, sem culto, sem mandamento e, sobre tudo, selvagem — “Jesus enviou estes doze, e lhes ordenou, dizendo: não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos” (Mt 10.5). Ele piedosamente antevê que, nessa venturosa semeadura, apenas um quarto haveria de produzir frutos, e três quartos se perderiam no caminho mal disposto; outras queimadas pelo abrazar das rochas negligentemente deixadas no solo; e as menos felizes, sufocadas pelos espinhos produzidos a anos naquela campo. Mas ele, sereno e determinado, tendo amado aos seus amou-os até o fim, é o brilhante relato Joanino! Mas no seu santo e piedoso coração ele aceita, que, se alguém tivesse apenas um talento, e o depositasse nos bancos dos investidores, ainda seria lucro, pois no proposto Reino dos Céus, tudo que soma se multiplica — “Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa logo falar mal de mim. Porque quem não é contra nós, é por nós” (Mc 9.39-40); pois uma semente viva valeria mais do que mil mortas — “Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador [gentios] que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos [Israel] que não necessitam [ou não querem se arrepender] de arrependimento” (Lc 15.7). APLICAÇÃO: essa história de como devemos ter os nossos corações preparados para receber a Palavra de Deus, e permitir que frutifique em nós uma nova vida, é muito séria, e devemos meditar com muita intensidade sobre esse assunto proposto por Jesus! Todos nós, objetos únicos da graça de Deus, devemos em todo tempo reconhecer quão distante Jesus foi para poder nos alcançar! Na triologia da parábola, o único que tinha problema era o solo; e este tipo, é de nossa inteira responsabilidade de o cuidar antes da recepção da Palavra! Todos, ao meditar nesta parábola, possam dizer: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.” (Sl 139.23-24)! Apesar do laborioso trabalho da semeadura, os corações de muitos não permitiram a palavra frutificar, porque não lhes deu a mínima atenção em retirar, ou pedir para que retirassem, os espinhos velhos e ressequidos do medo, da frustração, da avareza e do recalque; de igual forma, as pedras, produtos de uma vida de ódio, mesmices, inveja e vingança deveriam ser arrancadas e lançadas fora do terreno. Bastava apenas as retirar, ou pedir ao Espírito Santo que o fizesse, a fim de que a santa Palavra produzisse frutos em razoável proporção! INTERPRETAÇÃO: iniciemos tendo em mente o que Jesus tinha; a constituição dos três: i. na parábola do semeador — o semeador, a semente e o campo; ii. na atitude ministerial — dez, cinco e um talento; no caminho de Jerusalém para Jericó — o sacerdote, o levita e o samaritano; iii. na estrutura do campo do semeador — solo não arado, solo com espinhos, solo com pedras; iv. nos três tipos de corações, a parábola assim o classifica — à beira do caminho: coração evasivo, entre os pedregais: coração emotivo, e entre os espinhos: coração volúvel; v. na qualidade e quantidade da frutificação — cem por cento, sessenta por cento e trinta por cento. Aqui estamos lidando com as leis da probabilidade: a semente na boa terra deu fruto na proporção qualitativa de três. Mesmo assim, nosso Senhor Jesus não hesitou em lidar apenas com essa percentagem pequena, o que ele sabia que mais tarde, viria ser miríades! A semente, é classificada como a Palavra de Deus — “Esta é, pois, a parábola: a semente é a palavra de Deus” (Lc 8.11), ou incorporada a uma pessoa — “O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino...” (Mt 13.38). Em outras palavras, o verbo escrito ou encarnado; a Palavra pregada nos púlpitos ou através das vidas dos cristãos, trariam os mesmos efeitos da frutificação — “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos” (Jo 15.8). E, por esse exposto, entendemos que a semente é boa, o semeador eficiente, mas os resultados variam de acordo a preparação do campo — o coração do homem. Um coração evasivo – à beira do caminho, não se sabe as motivações porque a pessoa colocou outro caminho, quando existe apenas um: “Disse-lhe Jesus: eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6). Viver uma vida evasiva por outros cômodos caminhos expõe a nossa fé ao inimigo de nossas almas! Um coração emotivo — entre os pedregais que, após se aquecerem pelo ardor da perseguição, faz evaporar o pouco de água contido naquele solo, promovendo um crescimento rápido, sem bases firmes escriturística. Ela não tinha raízes! Nenhuma emoção substitui ao conhecimento bíblico sólido do cristão, o qual não o permite vacilar, como foi no fracasso da casa edificada sobre a areia! Finalmente, um coração volúvel — entre os espinhos, sabe-se no coloquial, que “quem brinca com fogo se queima”! Os espinhais usados nas cercas do campo é muito bom, e protege a própria sementeira contra os predadores. Porém, dentro da terra, e vivos, é iminente perigoso para a semente em processo do seu desenvolvimento. Eles também crescem, neutralizando e sugando todos os ingredientes assim do solo, como da própria semente. Nessa batalha de sobrevivência, a morte chega mais rápida ao embrião da Palavra de Deus no coração do novo cristão! Que Deus guarde a todos, tanto na consciência da recepção da Palavra de Deus, como na preparação do coração para ouvir o sermão, o ensino ou o testemunho corroborados pelo Espírito Santo — “Mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta” (Mt 13.23)!

 

TRONO BRANCO

João Luís de Sousa Cabral Estados Unidos

Angolano, Diácono, Diretor da Divisão de Música, músico


“E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno” (Dn 12.2). Do grego thrónon leukón, é o supremo, elevadíssimo e incontestável trono judicial divino, sobre o qual Deus Pai exercerá o juízo final sobre os homens (At 17.31). Deus como não faz distinção, nem acepção de pessoas, julgará sem parcialidade (Rm 12.11-12). Alguns acontecimentos antecederão o Trono Branco: Após o arrebatamento da igreja, Deus trará grande tribulação sobre os habitantes da terra que jamais antes houvera visto, iniciando-se assim a punição de Deus sobre o mundo. No fim dos sete anos deste perído de juízos vindouro, o remanescente de Israel será salvo e Cristo, do trono de Davi, inaugurará o seu Reino Milenar. O Trono Branco acontecerá após estes mil anos de paz. O Senhor Deus, legislador e juíz dos homens, trará juízo a toda a obra, até mesmo o que esteja oculto, quer seja bom ou mau (Ec 12.14). A Sagrada Escritura revela alguns julgamentos que ocorrerão antes do Juízo Final. O Tribunal de Cristo (2 Co 5.10), Julgamento da Igreja, onde a igreja será galardoada segundo o que tiver feito para o Senhor (1 Co 3.11-15). A Separação dos Bodes das Ovelhas (Mt 25.31-46), Julgamento das Nações Gentílicas, do qual será determinado quem privilegiadamente entrará no Milênio com Cristo, com a Igreja e com Israel (Mt 22.11-13). O Grande Trono Branco (Ap 20.11-15), Julgamento da Humanidade; este é o último julgamento na história da criação de Deus. Os demônios, a besta, o falso profeta e satanás inaugurarão o inferno e o lago de enxofre (Ap 20.10), seguido dos ímpios e de todas as gentes que se esquecem de Deus, segundo as Escrituras em Salmos 9.17. “E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles” (Ap 20.11). Todos que morreram sem Deus e sem Cristo ressuscitarão para este julgamento de condenação eterna (Ap 20.13). Razão pela qual serão condenados: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim, também, a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). Também e muito mais ainda, porque eles não creram em Jesus, amaram as trevas e aborreceram a luz, por causa de suas más obras (Jo 3.18-21). Como Deus opera legitimamente, livros abrirão no julgamento do Trono Branco e os homens ímpios serão julgados pelas coisas escritas nos livros segundo as suas obras (Ap 20.12). Na Casa de Deus Pai, como falou Jesus, não haverá lugar para eles. Com efeito, seus nomes não estarão escritos no Livro da Vida do Cordeiro. “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo” (Ap 20.15). Porém, esta é a admoestação do Senhor para a Sua igreja que milita neste mundo: “Eis que venho, sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11).

 

O JUÍZO FINAL

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC -EUA

Texto de Memorização
“Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.”  (Ap 21.8).


  1. OS CINCO JULGAMENTOS DO FIM
  Da Igreja – Trabalho: Rm 14.10b; 2 Co 5.10; Ap 22.12; 1 Co 3.11-15
  De Israel – Fidelidade: Ml 3.2,3,5; Ap 14.4; Zc 14.4
  Das Nações – Favor à Israel: Mt 25.31-46; 22.11-13; Jl 3.1,2; Zc 14.12,16
   Dos Anjos – Rebelião Original: Ap 20.10,11; 2 Pe 2.4; Jd 1.2,9; Is 14.12-15
   Da Humanidade – Pecado e rejeição: Ap 20.5-13; Mc 16.16; Dn 12.2
 
  2. O CARÁTER E FINALIDADE DO JUÍZO DIVINO
  Deus - Juíz Executor: Ap 20.11; 2 Tm 4.1; Sl 7.11,12; At 10.42
  Os Livros - Legalidade do Juízo: Ap 20.12; 21.7; Dn 7.10; Ex 32.32,33
  Pena – Pecado do Homem: 2 Pe 2.5,6; Ap 20.13; Mt 12.36; Jo 3.18
   Sentença – Morte Eterna: Ap 20.6,15; Rm 6.23; Mt 25.30



Apocalipse 20.7-15 (ARC)


7 - E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão,
8 - E sairá a enganar as naçöes que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha.
9 - E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou.
10 - E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.
11 - E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.
12 - E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
13 - E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.
14 - E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
15 - E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.


 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

Índice Anual

A Polêmica do Dízimo

Editoração. Vania DaSilva

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Revisão. Manuela Barros

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