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Fort Lauderdale, Flórida,  13 de Maio de 2012 Ano XX  Lição Nº 20


 

PARÁBOLAS DE JESUS — MÉDICO, CURA-TE

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA

Texto de Referência: Mateus 13.53-58; Lucas 4.23-27 — Em suas parábolas, Jesus apresentou todos os recursos possíveis para trazer de volta a Deus, a nação e os seus líderes. Entretanto, tudo foi debalde! Depois de um exaustivo ministério na Judeia, particularmente em Jerusalém, Jesus retorna agora para a sua cidade natal, pelo menos, onde fora criado. Nesse estágio, Jesus tomou a prioridade de expor de uma forma direta, que ele era o Messias, e o seu reinado — Reino Messiânico — era uma autêntica realidade! Num daqueles sábados, chegando Jesus a uma sinagoga em Nazaré, foi lhe passado às mãos pelo oficial, com um certo cinismo, o Rolo do Livro, para que lesse a porção preparada para aquele dia. Dos sete que tinham direito de intervir no devocional de uma sinagoga da época, estava o sacerdote, o levita e outros cinco membros da congregação. Talvez sendo o último, por ser considerado um proscrito naquela área, ele colocando seus santos dedos entre as folhas do papiro, desenrolou no texto de Isaías 61.1-2: “O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus...” O que o médico amado Lucas, alusivamente conclui nos escritos do Evangelho que porta o seu nome, afirmando: “Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (Lc 4.21). Os que estavam assentados naquela sinagoga, naquele sábado, ao ouvir certa categórica afirmação, por eles nunca testemunhado antes na história daquela congregação, ardeu-lhes os ouvidos até a alma! Sim, houve muita determinação de Jesus em se introduzir como o Messias, e numa cidade de pouco nome como a de Nazaré dos gentios, aonde ele viveu até a sua idade madura de 30 anos! Nas ruas dessa cidade, os humilhantes olhares para eles; o desdém na venda onde ele sempre fazia compra à ordem de sua mãe; na escola rabínica inscrito como prosélito do sul, trazendo uma peça de madeira a mando do seu pai e; acima de tudo, com os assovios, gestos e palavras pejorativas aos seus santos ouvidos: “Não é este o filho do carpinteiro” (Mt 13.55)? “Não é ele filho daquela mulher fútil que chegou as nossas cercanias à noite com seu pretenso marido?” Sim, não somente ele era migrante de Belém de Judá, mas acima de tudo, do seu trono de glória à terra! Antecipando o que se passava nos corações dos fariseus, e das conversas dominicais nas praças, determinado, disse aos fariseus e a nação: “Sem dúvida me direis este provérbio: MÉDICO, CURA-TE [ênfase adcionada] a ti mesmo” (Lc 4.23)! A volúpia do termo — cura-te a ti mesmo — trazia rastros desde os migrantes da Síria e dos Galileus, que aproveitando o tempo das festas em Jerusalém, desciam para venderem suas encomendas, suas meizinhas e suas tralhas. Enfim, eram conhecidos como párias mascateiros naquela sociedade fidalga de Judá! Mancos dos pés, dentições apodrecidas, colunas encurvadas e olhos dilacerados pela conjuntivite... ali chegavam os mascateiros! Aos gritos, as crianças pulavam, espoliando parte de suas encomendas, gritando: “médico, usa o teu remédio para curar as tuas próprias chagas”! A nobreza e humildade do Filho de Deus foram sem explicação! Chamá-lo de filho ilegítimo; possuidor de moral inferior aos fariseus; que era um comilão — condenado pelas Escrituras; não o retirou do sublime propósito, quando desafiou a todos eles: “Quem dentre vós me convence [acusa] de pecado (Jo 8.46)? Thomas Jefferson, um dos fundadores da nação americana (1776 – 1826), em sua defesa em Monticello, França, contra as infames acusações publicadas por seu amigo James Callender (1758 - 1803), parafraseou estas verdades do Evangelho: “qualquer argumento contra uma acusação injusta, simplesmente dignificará o acusador e a acusação. Deixo-a à revelia das suas consciências, e se essas não o acusarem, elas encontrarão o Justo Juiz que não dorme sobre nenhum difamador”! Jesus em todas as instâncias demonstrou ser ele o Messias, para reinar sobre o Reino dos Céus — o Milênio, a muito prometido! Como o Cordeiro de Deus único que tiraria o pecado do mundo, a fé dos líderes e da nação deveria estar exclusivamente depositada nele. Eles deveriam ter demonstrado uma fé qualitativa, minimamente encontrada na viúva de Sarepta, e no generalíssimo Naamã da Síria. Sabendo Jesus que nada mais moveria os fariseus de sua obstinada recusa dele como o Messias, tentou escapar entre a multidão, uma vez que ela própria queria lançá-lo de montanha abaixo para o matar! Nenhum sinal, portanto, lhes seria dado mais; caso encerrado! Por esta parábola, nosso Senhor Jesus Cristo reconheceu que somente através dele e de sua Palavra, a nação experimentaria a purificação de coração, requesito necessário à admissão no Reino Messiânico; e mais tarde, no Reino Deus, pela transformação interior através da aspersão do seu sangue, fazendo-os uma nova criatura: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, [novo nascimento espiritual] não pode entrar no reino de Deus (Jo 3.5).

 

S A R D E S

João Luís de Sousa Cabral Estados Unidos

Angolano, Diácono, Diretor da Divisão de Música, músico


Sardes foi uma cidade antiga do reino lídio, no oeste da Ásia Menor; atualmente corresponde a um povoado turco chamado de Sart, na província de Manisa. O império lídio foi um próspero reino independente, a partir de 500 anos a.C., conhecido pelo seu terreno fértil e exploração mineral, principalmente em ouro no rio Pactolos. Os lídios foram o primeiro povo antigo a cunhar regularmente moedas. A cidade estava localizada a 35 milhas (56 km) ao noroeste de Esmirna, atual Izmir na Turquia. Sardes foi a capital da antiga região da Lídia no vale do rio Hermo, no sopé do monte Tmolo, na região de Anatólia. A cidade foi um grande centro comercial entre o mar Egeu e as regiões do interior. Desde o rei Giges (7º século a.C.), a Dourada Sardes tinha a reputação pelo seu luxo, e provavelmente possuiu entre 20 a 50 mil habitantes. Neste mesmo século, os cimérios destruiram a sua fortaleza, mas a cidade se reestruturou e prosperou. Como capital do império lídio, ela era o centro político e cultural da Ásia Menor desde 650 a.C., até a morte de Creso em 546 a.C. Creso foi o último rei de Lídia que elevou o seu império ao maior apogeu, conquistando cidades gregas desde 560 a.C. Lídia durante seu reinado alcançou imensos tesouros e riquezas em ouro e em comércio. Em 549 a.C., Creso aliou-se aos reis da Babilônia, Egito e Esparta, entretanto Lídia caiu nas mãos dos persas em 546 a.C., e Sardes foi brevemente conquistada por Ciro. Este Ciro, o Grande, é o que autorizou aos judeus saírem para reconstrução do Templo em Jerusalém, na época de Zorobabel, Esdras e Neemias. Pouco depois, os atenienses, os selêucidas e os atalides tomaram Sardes e passaram-na aos romanos em 133 a.C., tornando-se uma das provincias do império romano. Sardes metropolitana se tornou centro judicial e capital administrativa desta província do império. Nela, havia uma importante colônia judia. A cidade foi destruida por um terremoto em 17 d.C., mas ao ser reconstruída permaneceu uma grande cidade da região da Anatólia, até após a época Neotestamentária. O reino lídio, do qual Sardes foi capital séculos antes de Cristo, com toda a sua glória e luxo, hoje são ruínas. Algumas escavações sugerem que a cidade de Sardes teve influência arquitetônica tanto de lídios como de gregos iônicos, baseado nas semelhanças das construções especialmente de Éfeso. Sendo a quinta igreja a receber do Senhor uma carta pelo ministério e visão do apóstolo João, Sardes, que significa remanescente ou “aqueles que escapam”, dispensacionalmente representa a fase da igreja morta, entre os anos 1517 e 1750. Dela, escaparam alguns líderes como Lutero, Tyndale, Calvino, Zwingli, e outros que retornaram ao Evangelho e às doutrinas dos apóstolos. Neste período, deu-se inicio a reforma e a contra reforma, e o rei Tiago autoriza a tradução da bíblia para o inglês. O Senhor alertou a igreja que tinha nome de que vivia estando morta a arrepender-se de suas imperfeitas obras, lembrando-se do que ela já havia ouvido (Ap 3.1-4). A carta termina com uma promessa: “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos” (Ap 3.5).

 

SARDES, A IGREJA MORTA

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB

 

Texto de Memorização
"Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. " (Ef 5.14).


  1. DIAGNÓSTICO DA IGREJA
  Aparência vigorosa – nome de que vives: Ap 3.1; Gl 2.6; 2 Tm 3.5
  Interior necrosado – estás morto: Ap 3.1; Mt 23.27; 2 Tm 3.2-4
  Descuido na prevenção – obras não perfeitas: Ap 3.2; 1 Tm 4.15,16
  2. RECEITUÁRIO DA IGREJA
  Consciência da situação – vigilante e confirma: Ap 3.2; Ef 5.14; Is 6.5
  Obediência à orientação – lembra-te do que tens ouvido: Ap 3.3; 2 Tm 3.14
  Mudança de direção – arrepende-te: Ap 3.3; 2 Cr 7.14
  3. PROGNÓSTICO PARA A IGREJA
  Cirurgia para os requerentes: Ap 3.2,3a; Hb 4.12; 1 Tm 4.5
  Morte para os negligentes: Ap 3.3b; Pv 29.1
  Alta para os persistentes: Ap 3.4,5; Mt 24.13



Apocalipse 3.1-6 (ARC)



1 - E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.
2 - Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.
3 - Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.
4 - Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso.
5 - O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
6 - Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.





 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

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A Polêmica do Dízimo

Editoração. Vania DaSilva

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Revisão. Manuela Barros

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