Semeador Title 

 

Fort Lauderdale, Flórida, 27 de Março de 2011 Ano XIX  Lição Nº 13


 

ANDRÓIDES ALMADOS

Rev. Eronides DaSilva  Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA



Andróide almado — autômato de figura e natureza humana. Vivenciamos duas crises, dois contextos, dois mundos de duas naturezas distintas no presente momento. Uma crise cruel e selvagem provocada pelo próprio homem, a revolta na Líbia. Outra, maior e de alarmante proporção, provocada pela natureza, o terremoto de escala 8.9 no Japão! No contexto da revolta contra a família Kadafi na Líbia, resultou num catastrófico êxodo em massa, dos que tinham seu líder como o chefe maior da família. Por outro lado, e no contexto da nação mais desenvolvida da terra, contempla-se um afileirado de japoneses pacientes que aguardam por uma cesta básica para sua imediata sobrevivência, enquanto cinquenta engenheiros entregam suas próprias vidas para salvar a obra prima da tecnologia humana moderna! Ambos os povos são vistos, através dos recursos atuais da mídia, com indiferença e frieza, como se fosse mais um efeito digital incerido numa produção gráfica de Hollywood. Nos tornamos máquinas, pensando ser donos do tempo e de nós mesmos. A maior dor dos expatriados da Líbia não tem sido a penúria material do petróleo, mas a penúria moral da separação do seu líder que os uniram como família por largos anos. O maior sofrimento para aqueles bedoinos não é perder o país, pois em verdade, nunca o tiveram, mas é não sentir-se mais como gente. A maior penúria do milenar povo japonês, não foram as propriedades perdidas nem um pouco de irradiação percolada, pois já se acostumaram à pesada memória da perda dos seus 27 mil no tsunami de 1896 e dos 230 mil inocentes ceifados pelo pesadelo atômico em Hiroshima e Nagasaki, mas sentir-se sem família, num mundo de bilhões que por décadas consumiram seus bens tecnológicos! Sim, nos tornamos andróides com alma. Nessa correria desfreada da revolta armada Líbia, ou do furioso tsunami Japonês, para onde iriam, se ninguém as esperava, se niguém as queria? Com olhares pesados as anciãs contemplavam desde os escombros, os americanos sendo evacuados para o Porta-Avião Ronald Regan estacionado no seu quintal! No contexto da alta sofisticação tecnológica do século 21, seria de esperar que a opulência de hardwares e softwares tornasse as pessoas mais felizes, mas elas continuam tendo que enfrentar suas próprias memórias dolorosas e administrar seus conflitos em casa e no trabalho, pois se tornaram em andróides almados de iPods nas mãos. Enquanto corriam dos guerrilheiros ou do tsunami, todas essas pessoas queriam apenas ser amadas! Mas alguém com muito amor e misericórdia está olhando bem de cima para cada um deles — “Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e seródia. Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está próxima.” (Tg 5.7-8).

 

R O M A

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária Executiva da BPC


Segundo a Tradição, Roma foi fundada no ano 753 a.C. por Rômulo, que veio ser seu primeiro rei. Sete reis assumiram o trono até que foi proclamada a república no ano 510 a.C. Até o ano 100 a.C., Roma já havia conquistado quase toda a Espanha, o sul da França, toda a peninsula italiana, Dalmácia, Grécia, a zona ocidental da Ásia Menor e Creta. No ano 63 a.C., Pompeu se apoderou da Judéia. Apesar de ser tributária, a Judéia conservou por um tempo um governo autônomo. O Império Romano sucedeu a República Romana que durou quase 500 anos (509 - 27 a.C.). Otávio, herdeiro de Júlio César, se torna o primeiro imperador romano, recebendo o título de César Augusto. Augusto era um administrador eficiente, e para isso nomeou procuradores em todas as regiões problemáticas do império; sendo a Judéia uma delas, a qual teve Poncio Pilatos como governador entre os anos 26-36 A.D. (Lc 3.1). Jesus nasceu durante o reinado de César Augusto (27 a.C. – 14 d.C.), e exerceu seu ministério durante o reinado de Tibério César (14-37 d.C.). Tibério foi um destro comandante militar, mantendo a ordem e paz em todo o seu império. Por esta razão, havia segurança em viajar em todas as estradas que ligavam o grande império, e isso foi muito favorável para a expansão do Evangelho. Tibério teve como sucessor o seu neto Gaio, mais conhecido como Calígula. Durante o seu reinado (37-41) e o de seu sucessor, Claudio (41-54), foi quando a maior parte do ministéro de Paulo teve lugar (At 18.2). Após o assassinato de Cláudio por sua esposa Agripina, sobe ao trono um dos mais déspotas imperadores de Roma, Nero. Durante o seu reinado deu-se o martírio dos Apóstolos Pedro e Paulo, e uma grande perseguição contra a Igreja Primitiva, pela acusação do incêndio de Roma iniciado por Nero. Com a morte de Nero no ano 68, uma série de eventos e imperadores trouxeram uma grave perseguição contra a Igreja, como também a destruição de Jerusalém, pelo general Tito (Lc 21.20). Durante o reinado de Domiciano (81-96), o historiador Eusébio registra que o apóstolo João foi exilado na Ilha de Patmos (Ap 1.9). Eusébio também escreve que durante o reinado de Nerva (96-98), todos os exilados por Domiciano foram libertos, e o Apóstolo João regressa à Éfeso, onde permanece até sua morte no ano 100. Nerva é sucedido por Trajano, o qual banha o império com o sangue dos cristãos. Foi a perseguição mais cruenta, sofrida pela Igreja do primeiro século. As tribulações e perseguições referidas nas cartas às Igrejas da Ásia, refletem este período de Dominiciano e Trajano. Roma era religiosamente politeísta e os cultos giravam em torno das deidades como Júpiter, Marte, Mercúrio e tantos outros deuses e deusas. Em tempos posteriores iniciou-se o culto ao imperador, sobretudo nas províncias romanas, nos quais a população era obrigada queimar incenso ao imperador. A origem da igreja cristã em Roma é desconhecida. Muitos supõem que esteja ligada à presença de forasteiros romanos no dia de Pentecoste (At 2.10), ou até mesmo pelo casal Áquila e Priscila que moravam em Roma (At 18.2; Rm 16.3). Paulo desejando por muito tempo visitar aquela Igreja, que era formada em sua maioria de gentios, escreve uma carta desde Corinto, quando se hospedava na casa de Gaio (Rm 16.23), a quem ele batizou (1 Co 1.14), entre os anos 57 e 58 d.C., em sua III viagem missionária. Existia uma clara diferença entre viver em Roma ou nas províncias: os habitantes da capital que chegavam a quase 1 milhão, gozavam de privilégios, abundância de alimentação, mercadorias importadas, bem como de serviços públicos como termas, aquedutos, teatros e circos; enquanto o peso fiscal era reservado às províncias. No ano 395, com a morte de Teodósio I, o império foi dividido em pars occidentalis (Ocidente) e pars orientalis (Oriente). O Império Romano do Ocidente terminou em 476, quando o último imperador Rômulo Augusto é deposto, e Roma é tomada pelos bárbaros hérulos. A parte oriental do Império denominada de Império Bizantino, perdurou até a queda de Constantinopla pelos turcos otomanos em 1453.

 

PAULO TESTIFICA DE CRISTO EM ROMA

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária Executiva da BPC

 

Texto de Memorização

“E na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ánimo; porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma. (Atos 23.11).



  1. A PREGAÇÃO PELO TESTEMUNHO DE PAULO
  Com eficácia: Cl 1.28,29; Gl 2.8
  Com autoridade: At 9.27-29; Rm 1.16; 1 Co 1.23,24; 2.4
  Com determinação: Rm 1.15; 2 Tm 1.8-12
  2. O ALCANCE DO TESTEMUNHO DE PAULO
  Aos judeus: At 9.19-22; 28.21-23
  Aos magistrados: At 9.15; 26.24-29; Fp 1.13
  Aos bárbaros: Rm 1.14; At 28.4-10
  3. O TESTEMUNHO DE PAULO EM ROMA
  Cumpre o propósito divino: At 23.11; 27.24;
  Satisfaz o desejo de seu coração: Rm 1.10,11,13; 15.29
  Expande o Evangelho em grande proporção: At 28.30-31; 2Tm 4.17; Fp 4.23



Atos 27.18-25 (ARC)



18 - E, andando nós agitados por uma veemente tempestade, no dia seguinte aliviaram o navio.
19 - E ao terceiro dia nós mesmos, com as nossas próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio.
20 - E, não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos.
21 - E, havendo já muito que não se comia, então Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Fora, na verdade, razoável, ó senhores, ter-me ouvido a mim e não partir de Creta, e assim evitariam este incómodo e esta perda.
22 - Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ánimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio.
23 - Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo,
24 - Dizendo: Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo.
25 - Portanto, ó senhores, tende bom ánimo; porque creio em Deus, que há de acontecer assim como a mim me foi dito.




 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente: Rev. Eronides DaSilva

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A Polêmica do Dízimo

Editoração: Vania DaSilva

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Revisão: Manuela Barros

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