Semeador Title 

 

Fort Lauderdale, Flórida, 13 de Março de 2011 Ano XIX  Lição Nº 11


 

A MAIOR CISÃO DA HISTÓRIA

Rev. Eronides DaSilva  Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA



"Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Essa foi posta por cabeça do ángulo; Pelo Senhor foi feito isto, E é maravilhoso aos nossos olhos? Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos." (Mt 21.42-43) A interpretação desse texto e a de Jo 1.5b, vista a olhos razos, parece-nos que Deus não soube entender o homem: “E a luz resplandece nas trevas e as trevas não a compreenderam”! Mas não é tanto assim como podemos imaginar superficialmente. Existem dois significados para o verbo entender – katalambanoo do grego moderno: 1) tomar posse, absorver e apoderar-se de alguma coisa, jogando-se sobre ela; 2) entender e absorver com a mente. O ser humano que está colhendo o resultado dos seus pecados, não pode, a princípio, entender à luz do Evangelho a ele manifestado. “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (1 Co 2.14). João Marcos, um dos líderes da igreja primitiva é autor do segundo Evangelho que leva o seu nome. Era ele filho de Maria, em cuja casa os discípulos oravam quando Pedro tinha sido preso a mando de Herodes Agripa (Atos 12.120). Algumas vezes ele era chamado pelo seu nome hebraico, João, e às vezes pelo latim, Marcos. Sendo ele influenciado pelo seu tio Barnabé (Cl 4.10), após ter terminado uma tarefa de ajuda humanitária à Jerusalém, partiu, juntamente com ele e Paulo à Antioquia da Picídea (Atos 12.25). Durante o percurso entre Antioquia, Chipre e Panfília (Atos 13.5), Marcos deixou Barnabé e Paulo, regressando à Jerusalém (Atos 13.13). A razão mais provável era porque Paulo se tinha transformado um missionário apaixonado pelos Gentios (Atos 13.4-12). Mas esta cisão ocorreu por causa desses seguintes fatos: a) o plano milenar de Deus foi calculadamente rejeitado (Jo 19.15); b) o reino de Deus foi tranferido aos gentios (Ef 2.15,16) e c) a incersão do milagre do novo nascimento. Ao Apóstolo Paulo, o legado de Deus aos gentios, lhe foi revelado o grande mistério da Encarnação e o da Noiva Cordeiro — a igreja! Na linguagem judaisante do Novo Testamento, descobrimos que ela é um povo zelozo e de boas obras (Tt 3.14). Povo oriundo de dois povos: judeus e gentios (Rm 10.11), chamados por um decreto (Rm 8.28), alistado para uma milícia (1 Tm 2.3-4), combatendo contra o mal, contra os inimigos da cruz de Cristo (Fp 3.18), e a favor dos salvos (Cl 3.12). Paulo nos seus ensinos exorta aos fiéis a permanecerem firmes, esperando o novo céu e a nova terra, quando Deus limpará todas as lágrimas dos que paumilharam neste mundo caliginoso, por amor a Cristo (Fp 3.20; Ap 21.4). O pragmatismo que a igreja vive hoje, e que deve ser profundamente agradecida a Deus por esta cisão, foi resultado direto destes históricos eventos: "E Isaías ousadamente diz: Fui achado pelos que não me buscavam, Fui manifestado aos que por mim não perguntavam." (Rm 10.20). Foi por causa dessa rejeição que os gentios - zambujeiros foram inseridos na oliveira - Israel: "Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira! Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado." (Rm 11.24-25). E, porque estão agora na Oliveira, têm, fluindo em si mesmo, uma nova seiva.

 

C O N C Í L I O

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB


Um concílio significa uma assembléia de prelados religiosos em que se tratam assuntos dogmáticos, doutrinários ou disciplinatórios (Dicionário Aurélio da Lingua Portuguesa). Este termo não está explicitamente usado na Bília Sagrada, nem tampouco o termo assembléia, no contexto de um concílio eclesiástico. No entanto, o livro dos Atos dos Apóstolos relata efetivamente o primeiro concílio ou assembléia de prelados da Igreja (At 15.1-29). O contexto Veterotestamentário é dividido em duas etapas, o período Teocrático e o período Monárquico. No primeiro, a total liderança governamental e espiritual do povo de Deus provém do próprio Deus, ainda que por vezes intermediada por um profeta, sacerdote ou juíz. Ao transitar para a Monarquia o governo civil do povo passa ao Rei e o espiritual já está instiuído pelo sacerdócio levítico, no entanto, Deus sempre proveu profetas para que sua vontade explícita fora anunciada ao Rei ou ao povo. Aparece então neste tempo uma assembléia de anciãos, cujo objetivo é de acessorar o Rei exclusivamente através de conselhos (1 Rs 12.6). No período Neotestamentário, Jesus lega aos seus fiéis discípulos a tarefa de propagar o evangelho, serem pescadores de homens. Jesus nunca instituiu entre seus discípulos uma hierarquia eclesiástica, ainda que claramente os comissiona a pregar, ensinar, batizar e apascentar suas ovelhas (Mt 28.19,20; Mc 16.15; Jo 21.17). Antes de sua partida, o Mestre esclarece que enviaria para seus discípulos e para a Igreja em geral, o Espírito Santo que permaneceria com eles sempre (Jo 14.16), que os ensinaria todas as coisas (Jo 14.26) e que os guiaria em toda a verdade (Jo 16.13). Isto se cumpriu claramente nos relatos dos Atos dos Apóstolos, na chamada, revelação e ministério do apóstolo Paulo, e por fim na história da Igreja. O Espírito Santo conduziu aos apóstolos a se reunirem em Assembléias em agumas ocasiões: ao elegerem Matias para o apostolado (At 1.24-26), ao intituirem o diaconato e portanto evidenciar o ministério da Palavra(At 6.2-4) e ao deliberarem sobre a circuncisão para os novos crentes dentre os gentios (At 15.1-29). Estas assembléias ou concílios não vieram suplantar a autoridade de Cristo nem seus ensinos, senão esclarecê-los sob a direção do Espírio Santo e melhor organizar a Igreja que crescia sobremaneira. Existem hoje três diferentes sistemas de governo eclesiásticos: o Governo Episcopal, liderança entregue a um pequeno grupo de oficiais, bispos; o Governo Presbiterial, igrejas independentes mas regida por um presbitério de ministros locais eleitos; e o Governo Congregacional, bíblico, cada congregação é independente, elege seu Pastor, o qual é auxiliado pelo Ministério (pastores e evangelistas) e Presbitério (anciãos ou presbíteros). Seus assuntos são tratados entre os obreiros e levados à aprovação da assembléia, dos membros em geral. Acima de cada igreja individual existem as Convenções Fraternais (Nacional, Estadual ou Regional), as quais não interferem diretamente na igreja local, mas promove uma coexão doutrinária, fraternal e ministerial.

 

PRIMEIRO CONCÍLIO DA IGREJA DE CRISTO

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB

 

Texto de Memorização

“Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá. (Atos 15.28-29).



  1. HISTÓRICO BÍBLICO DOS CONCÍLIOS DO POVO DE DEUS
  O contexto Vetero-Testamentário: Nm 11.16,17,25; 1 Rs 12.6,7
  O contexto Neo-Testamentário: At 1.21-26; 6.1-6; 15.6
  O contexto pós-Escriturístico: Mt 18.15-20
  2. O PRIMEIRO CONCÍLIO DA IGREJA DE CRISTO
  Promoveu uma discussão doutrinária – Lei e Graça: At 15.1,2,5,6
  Promoveu a intervenção do Espírito Santo – testemunho: At 15.7-12,28
  Promoveu a ascenção das Escrituras – prática cristã: At 15.14-18,29
  3. O PRAGMATISMO DOS CONCÍLIOS ECLESIÁSTICOS HODIERNOS
  Facilitar a união relacional da Igreja: 1 Co 13.1-3; 1 Jo 4.7,20; Ef 4.1-3
  Facilitar a integração doutrinária da igreja: 1 Tm 4.16; Ef 4.4,5; Gl 1.911,12
  Facilitar a saúde espiritual da Igreja: 1 Tm 6.3-5; 1 Co 14.26,31,40




Atos 15-6-12  (ARC)



6 - Congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto.
7 - E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Homens irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre nós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho, e cressem.
8 - E Deus, que conhece os coraçöes, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós;
9 - E não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando os seus coraçöes pela fé.
10 - Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?
11 - Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também.
12- Então toda a multidão se calou e escutava a Barnabé e a Paulo, que contavam quão grandes sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios.



 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente: Rev. Eronides DaSilva

Índice Anual

A Polêmica do Dízimo

Editoração: Vania DaSilva

Índice 2010

Imagem do Divino

Revisão: Manuela Barros

Índice 2011

 

home print top


©1996-2011 Bethany Pentecostal Church, Inc.  — All Rights Reserved