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Fort Lauderdale, Flórida, 20 de Fevereiro de 2011 Ano XIX  Lição Nº 08


 

NO PRÓXIMO ANO EM JERUSALÉM

Rev. Eronides DaSilva  Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA



Os nomes Rezbollah, Hammass e Brotherhood são os atuais mais próximos inimigos de Israel, e estão dispostos, a qualquer preço, a serem colocados como estopim contra os Judeus e os infiéis do Ocidente, mesmo que isso lhes custe à vida, e morram na fictícia esperança que há um paraíso para eles preparado. Assim foi com o eufemismo de um cristianismo mórbido, que ratificou, ao custo dos pobres indulgentes e escravos dos espiritualistas romanos, um paraíso cultivado num inexistente Purgatório! Desta feita a história se repete, e Israel está cercado dos seus inimigos de perto e de longe: Por que os judeus voltaram à Palestina depois de 2.000 anos de diáspora? No ano 70 de nossa era, o generalíssimo Tito, filho mais velho de Vespasiano, com as mãos de ferro dos césares romano e dedos de argila dos seus senadores, destruíram o Templo e arrasaram a cidade de Jerusalém. A independência dos judeus chegou ao fim e, nas décadas que se seguiram, a maioria dos judeus que viviam na Judéia foram exilados para os quatro cantos da terra. Jesus mesmo profetizou sobre sua rejeição pelos judeus: “Eis que a vossa casa vos ficará deserta”. (Mateus 23.38). A Eretz Yisrael ficou literalmente abandonada, e os palestinos oriundos da primeira diáspora para Síria e da segunda para a Babilônia, ocuparam a terra, a qual, tinhosamente a defendem como sendo sua, sem pedir licença sequer ao dono original – o Deus das Promessas! Entretanto, e apesar de toda esta frustração, os judeus nunca perderam a esperança de voltar para sua casa. Este desejo foi ardentemente expresso em suas orações, em suas tradições e em sua literatura; principalmente na voz metálica dos profetas Daniel, Ezequiel e Zacarias. Hoje em dia, ao final do jantar anual de Páscoa, os judeus se cumprimentam sempre, com a evocação sionista: no próximo ano em Jerusalém; nos casamentos o noivo recita as dores do cativeiro do Salmo 137: "Se eu esquecer de Ti, Jerusalém, que minha destra perca sua destreza"; nas orações diárias nas sinagogas voltadas à Jerusalém, evocam a volta à Sião. A ligação dos judeus com Eretz Yisrael – Terra de Israel, não se manifesta apenas nas orações, mas no fato de que através da história, sempre tem havido uma presença judaica na terra santa. No final do século XIX, quando movimentos nacionalistas tomaram forma na Europa, e enquanto o anti-semitismo crescia naquele continente, um jornalista judeu austríaco de origem húngara, Theodor Herzl, começou a organizar o movimento nacional do povo judeu – o movimento sionista. O objetivo desse movimento foi traduzir numa solução política, na linguagem moderna de reconhecimento dos direitos dos homens e dos povos, o ideal de Retorno alimentado durante séculos pelos judeus, que se expressaria num Estado independente para o povo judeu. O único lugar adequado a este Estado só poderia ser o centro do sonho do retorno, Sião - Eretz Yisrael; a terra que mana leite e mel, prometido inúmeras vezes no Cânon Divino. Theodor Herzl explodiu sua visão no seu livro O Estado Judeu. Ele vislumbrou um país próspero no qual todos os habitantes, judeus e não-judeus, pudessem viver em paz. Esta visão e suas conseqüências constituem os eixos conceituais, ideológicos e operacionais do sionismo. Hoje, com dor no coração e lágrimas nos rostos, os judeus padecem uma das mais intensas dores de sua rejeição ao seu Messias. Sim, sempre foram os inúmeros inimigos de Israel, com nomes e sobre-nomes, mas a verdade incontestável sempre foi e será, que ela sempre contou com o seu grande amigo – o El Shadai! Como igreja enxertada na Oliveira Verdadeira, devemos orar para que haja paz em Israel, e unirmos as nossas vozes ao do Espírito Santo: Ora, vem Senhor Jesus!

 

PERSEGUIÇÃO

João Luís de Sousa Cabral Estados Unidos

Angolano, diácono, Diretor da Divisão de Música, músico


Seu verbo em latim, Persegui, significa seguir de perto, vexar, atormentar tiranicamente, castigar, punir, etc. Na Bíblia vamos encontrar dois exemplos de perseguição: a Colectiva, na vida do povo de Israel ( Ex 14.9,10,13,14 ); e, a Pessoal, na vida dos homens de Deus, os profetas ( Mt 5.12 ). Este acto foi o que caracterizou e marcou a vida da igreja ao longo de todos esses anos. Houve dez grandes perseguições encabeçadas pelos imperadores romanos: Nero, Domiciniano, Trajano, Adriano, Marco Aurélio, Septímio Severo, Maximino, Décio, Valeriano e Diocleciano, os quais em épocas diferentes maltrataram, martirizaram os cristãos, porém a igreja seguiu triunfante e confiante na Palavra — “Retiraram-se pois da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus. E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.“ (At 5.41,42). Das Perseguições romanas aos cristãos, houve vários mártires, sendo os mais notáveis: Paulo, Pedro (por Nero); Clemente de Roma, João, o apóstolo (por Domiciano); Inácio, Simeão, Zózimo, Rufo (por Trajano; Telésforo (por Adriano); Justino Mártir, Potino, Blandina (por Marco Aurélio); Leônidas, Ireneu, Perpétua (por Septímio Severo); Úrsula, Hipólito (por Maximino, o Trácio); Fabiano, Alexandre de Jerusalém (por Décio); Orígenes, Cipriano, Sixto II (por Valeriano); Maurício, Albano (Diocleciano Galério). Estes são alguns dos nossos Pais Apostólicos, os quais com muita propriedade edificaram e fortaleceram os cristãos na defesa da Fé, no combate às heresias, e no ministrar da Sã Doutrina à Teologia Bíblica, negando-se a si mesmos, dando suas próprias vidas por amor de Cristo Jesus nosso Senhor. É imprescindível realçar, que em meio a tanto assombro a igreja prosseguiu sem temor e com maior firmeza e com mais vigor, “Olhando para Jesus autor e consumador da fé “, porque as provações, perseguições e tribulações nunca ofuscaram a fé, o amor, a visão e a esperança da Noiva de Cristo, mas muito pelo contrário, a fazem crescer, amadurecer e vencer na presença do Senhor para herança do céu dos céus; (Rm 5.2-5; 8.31-39). Assim a igreja continua a sua caminhada até a vinda gloriosa do Senhor Jesus Cristo, seguindo firme, constante e abundante na Obra do Senhor, “Tendo por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser Revelada."

 

QUANDO A IGREJA DE CRISTO É PERSEGUIDA

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária Executiva da BPC

 

Texto de Memorização

“Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. " (Mateus 5.11).



  1. O PADECIMENTO DA IGREJA NA TERRA
  Sofrendo privação: 2 Tm 4.10,11,16,17; Fp 4.11-16; 2 Co 12.15
  Sofrendo perseguição: Mt 5.11,12; Jo 15.20; At 22.3-5
  Sofrendo renúncia: Jr 40.4,6; Hb 11.25,26; Fp 2.5-8
  2. AS PERSEGUIÇÕES ENFRENTADAS PELA IGREJA
  Quando o Evangelho é pregado: At 5.28; 8.1-4; 9.2,15,16; 13.44-46,50
  Quando a Palavra é defendida: 2 Tm 3.12-15; Ef 2.8,9; Hb 9.27; 1 Tm 4.13-18
  Quando a Igreja é santificada: 2 Tm 3.12
  3. A PROTEÇÃO DE DEUS EM MEIO A PERSEGUIÇÃO
  O livramento dos perigos: 1 Co 10.13; At 12.5-11; 5.17-20
  Conforto em meio à perseguição: Is 43.2; At 27.22-24; At 5.41; Mt 5.11
  Segurança de vida eterna: Ap 2.10; 3.10,11; At 14.22




Atos 6.1-7  (ARC)


1 - E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se naquele dia uma grande perseguiçäo contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e de Samaria, exceto os apóstolos.
2 - E uns homens piedosos foram enterrar Estêväo, e fizeram sobre ele grande pranto.
3 - E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisäo.
4 - Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte, anunciando a palavra.
5 - E, descendo Filipe à cidade de Samaria lhes pregava a Cristo.
6 - E as multidöes unanimemente prestavam atençäo ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia;
7 - Pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados.
8 - E havia grande alegria naquela cidade.



 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente: Rev. Eronides DaSilva

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A Polêmica do Dízimo

Editoração: Vania DaSilva

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Revisão: Manuela Barros

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