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Fort Lauderdale, Flórida, 13 de Fevereiro de 2011 Ano XIX  Lição Nº 07


 

NO PRÓXIMO ANO EM JERUSALÉM

Rev. Eronides DaSilva  Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA



Os nomes Rezbollah, Hammass e Brotherhood são os atuais mais próximos inimigos de Israel, e estão dispostos, a qualquer preço, a serem colocados como estopim contra os Judeus e os infiéis do Ocidente, mesmo que isso lhes custe à vida, e morram na fictícia esperança que há um paraíso para eles preparado. Assim foi com o eufemismo de um cristianismo mórbido, que ratificou, ao custo dos pobres indulgentes e escravos dos espiritualistas romanos, um paraíso cultivado num inexistente Purgatório! Desta feita a história se repete, e Israel está cercado dos seus inimigos de perto e de longe: Por que os judeus voltaram à Palestina depois de 2.000 anos de diáspora? No ano 70 de nossa era, o generalíssimo Tito, filho mais velho de Vespasiano, com as mãos de ferro dos césares romano e dedos de argila dos seus senadores, destruíram o Templo e arrasaram a cidade de Jerusalém. A independência dos judeus chegou ao fim e, nas décadas que se seguiram, a maioria dos judeus que viviam na Judéia foram exilados para os quatro cantos da terra. Jesus mesmo profetizou sobre sua rejeição pelos judeus: “Eis que a vossa casa vos ficará deserta”. (Mateus 23.38). A Eretz Yisrael ficou literalmente abandonada, e os palestinos oriundos da primeira diáspora para Síria e da segunda para a Babilônia, ocuparam a terra, a qual, tinhosamente a defendem como sendo sua, sem pedir licença sequer ao dono original – o Deus das Promessas! Entretanto, e apesar de toda esta frustração, os judeus nunca perderam a esperança de voltar para sua casa. Este desejo foi ardentemente expresso em suas orações, em suas tradições e em sua literatura; principalmente na voz metálica dos profetas Daniel, Ezequiel e Zacarias. Hoje em dia, ao final do jantar anual de Páscoa, os judeus se cumprimentam sempre, com a evocação sionista: no próximo ano em Jerusalém; nos casamentos o noivo recita as dores do cativeiro do Salmo 137: "Se eu esquecer de Ti, Jerusalém, que minha destra perca sua destreza"; nas orações diárias nas sinagogas voltadas à Jerusalém, evocam a volta à Sião. A ligação dos judeus com Eretz Yisrael – Terra de Israel, não se manifesta apenas nas orações, mas no fato de que através da história, sempre tem havido uma presença judaica na terra santa. No final do século XIX, quando movimentos nacionalistas tomaram forma na Europa, e enquanto o anti-semitismo crescia naquele continente, um jornalista judeu austríaco de origem húngara, Theodor Herzl, começou a organizar o movimento nacional do povo judeu – o movimento sionista. O objetivo desse movimento foi traduzir numa solução política, na linguagem moderna de reconhecimento dos direitos dos homens e dos povos, o ideal de Retorno alimentado durante séculos pelos judeus, que se expressaria num Estado independente para o povo judeu. O único lugar adequado a este Estado só poderia ser o centro do sonho do retorno, Sião - Eretz Yisrael; a terra que mana leite e mel, prometido inúmeras vezes no Cânon Divino. Theodor Herzl explodiu sua visão no seu livro O Estado Judeu. Ele vislumbrou um país próspero no qual todos os habitantes, judeus e não-judeus, pudessem viver em paz. Esta visão e suas conseqüências constituem os eixos conceituais, ideológicos e operacionais do sionismo. Hoje, com dor no coração e lágrimas nos rostos, os judeus padecem uma das mais intensas dores de sua rejeição ao seu Messias. Sim, sempre foram os inúmeros inimigos de Israel, com nomes e sobre-nomes, mas a verdade incontestável sempre foi e será, que ela sempre contou com o seu grande amigo – o El Shadai! Como igreja enxertada na Oliveira Verdadeira, devemos orar para que haja paz em Israel, e unirmos as nossas vozes ao do Espírito Santo: Ora, vem Senhor Jesus!

 

ASSISTÊNCIA SOCIAL

João Luís de Sousa Cabral Estados Unidos

Angolano, diácono, Diretor da Divisão de Música, músico


“E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?” (Tg 2.15-16). Assistência significa assistir, amparar ou auxiliar a quem necessita. Social diz respeito à uma sociedade, isto em relação aos membros que a compõe. Assistência social à luz das Sagradas Escrituras revela à natureza moral do próprio Deus, que é amor, justiça, verdade, sabedoria e santidade. “Pai de orfãos e juíz de viúvas é Deus no seu lugar santo” (Sl 68.5). Deus sempre zelou pela estabilidade da família, pelos forasteiros e pobres. Ele mesmo pré-estabeleceu provisão aos necessitados de Israel (Zc 7.10). Nas Sagradas Escrituras, os orfãos e as viúvas são tidos como os menos favorecidos membros da sociedade (Sl 146.9). Se o pai de família, sendo o provedor morresse, a esposa e os filhos não teriam provisão de suas necessidades básicas, e por causa das dívidas, ficavam a mercê dos cobradores. Vemos este exemplo na mulher que clamou ao profeta Eliseu em favor de seus dois filhos, quando o credor os quis levar. Entretanto, por causa do milagre da multiplicação do azeite, Deus proveu para eles (2 Rs 4.1-7). Outro grupo de pessoas que representavam os necessitados em Israel eram os pobres e os estrangeiros (Ex 22.21-25). Nesta passagem bíblica, Deus ordenou ao seu povo que não afligissem, nem oprimissem o estrangeiro; sendo que eles mesmos haviam sido estrangeiros na terra do Egito. Também eles não deveriam afligir a nenhuma viúva, nem orfão e que fossem benignos para com os pobres. Se os israelitas não obedecessem esse mandato divino, a punição seria morte à espada em resposta ao clamor dos necessitados. O salmista reconhece a Deus como defensor e auxiliador do pobre e do orfão, e suplica ao Senhor em favor dos necessitados (Sl 10.12,14). Pela provisão divina, a viúva em Israel poderia recuperar os bens de seu marido através do remidor, o parente mais próximo do esposo falecido. Com isso, os filhos poderiam desfrutar de provisão e de um lar (Rt 3.8-4.12). No Antigo Testamento, Deus também orientou ao povo de Israel a não apanhar as espigas e rabiscos quando cegassem seus campos, a fim de servir de sustento aos pobres e estrangeiros (Lv 19.9-10). No Novo Testamento, a assistência social não só supre as necessidades materiais entre os crentes, mas demonstra a unidade da igreja (At 2.42-47). Desde a inauguração da igreja no dia de Pentecostes, as necessidades materiais entre os santos eram supridas pelos próprios crentes, que vendiam suas propriedades e fazendas, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister (At 2.45). “E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum” (At 2.44). A repartição dos bens era admistrada pelos apóstolos, que com o crescimento massivo da igreja se acharam estreitamente atarefados. Com a murmuração dos gregos contra os hebreus, e os apóstolos não querendo comprometer a pregação da Palavra, eles convocaram os discípulos dizendo: “Não é razoável que nós deixemos a Palavra de Deus e sirvamos às mesas” (At 6.2). E escolheram sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria; sobre os quais deram a responsabilidade do diaconato da Igreja, no que concerne as coisas materiais (At 6.1-7). O apóstolo Paulo em sua instrução acerca das viúvas, orientou a igreja a honrá-las, se essas fossem idosas e não tivessem quem as cuidasse. A assistência social, segundo Tiago, é uma obra de fé na vida do crente e entre os salvos (Tg 2.20-22). A igreja exerce o seu trabalho de assistência social aonde houver necessidade, mas principalmente em favor dos domésticos da fé, os santos em Cristo Jesus. “Mas, se alguem não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família negou a fé, e é pior do que o infiel” (1 Tm 5.8).

 

 

A ASSISTÊNCIA SOCIAL, UM IMPORTANTE NEGÓCIO

Domingos Tito Sacatato Estados Unidos

Angolano, Evangelista, professor do STB, Divisão Devocional

 

Texto de Memorização

“E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha." (Atos 4.35).



  1. A ORÍGEM DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA IGREJA
  O contexto histórico: At 6.1a,7; 2.41
  A razão social: At 6.1b-2
  A razão espiritual: At 6.2,4
  2. A PRÁTICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA IGREJA
  Uma atitude de amor: 1 Jo 3.17-18; Fp 4.18
  Uma demonstração de fé: Tg 2.14-26
  Um ato de obediência: Jo 13.34; 1 Jo 3.11
  3. A PRIORIDADE DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA IGREJA
  Aos domésticos da fé: Gl 6.6,10; Tg 2.15
  Aos necessitados locais:1 Tm 5.4; Tg 1.27
  Aos necessitados regionais: At 15.26; Gl 2.10



Atos 6.1-7  (ARC)


1 - Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
2 - E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.
3 - Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.
4 - Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.
5 - E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia;
6 - E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.
7 - E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.



 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente: Rev. Eronides DaSilva

Índice Anual

A Polêmica do Dízimo

Editoração: Vania DaSilva

Índice 2010

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Revisão: Manuela Barros

Índice 2011

 

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