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Fort Lauderdale, Flórida, 18 de Julho de 2010 Ano XVIII  Lição Nº 29


 

O MITO DA EDUCAÇÃO

Isaltino Gomes Filho Brasil

Brasileiro, evangelista e articulista



Um mito atual é o da educação como redentora da humanidade, como acesso à felicidade geral, ao paraíso. Há até o lema: Educai as crianças e não será preciso punir os homens. Nestes dias desbaratou-se uma nova gangue: exploradores da pornografia infantil, via Internet. Crianças de 3 anos sendo violentadas. A asquerosa quadrilha se compunha de um economista, uma médica, um funcionário público federal e meia dúzia de jovens dos melhores colégios e universidades do Rio de Janeiro. Todos de boa posição social e econômica. Não eram analfabetos nem favelados. Educação para todos é excelente. Nenhuma criança deve ser privada de escola e todo jovem deve ter direito à universidade. Melhor situação econômica para todos é uma extrema necessidade. Mas não nos iludamos: o problema básico do ser humano não é pobreza ou ignorância, é espiritual - "A justiça exalta os povos, mas o pecado é a vergonha das nações." (Pv 14.34). Himmler, assessor de Hitler era doutor em Filosofia. Os fétidos experimentos nazistas em mulheres grávidas foram feitos por médicos. As câmaras de gás foram construídas por engenheiros. Se pobreza e falta de informação fossem responsáveis pelos males do mundo, doutos e ricos seriam santíssimos; os primeiros países do mundo seriam espelhos para os dilacerados dos terceiros! Os piores homens do Brasil não são os mulatos, brancos, pardos, amarelos e negros sem instrução. O problema básico do ser humano, mesmo desagradando aos humanistas  seculares, é o pecado. "Eis que eu nasci em iniqüidade e em pecado me concebeu minha mãe" (Sl 51:5). O Adão caído gerou um filho "à sua semelhança, conforme a sua imagem" (Gn 4.4). Caído! Assim somos todos nós. Educação, justiça social, distribuição de renda e saúde são bandeiras válidas e necessárias. Mas a maior necessidade do homem de hoje é a mesma de sempre: arrependimento do pecado e mudança de vida. O novo mundo não virá pela educação ou justiça social, mas pela conversão: "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." (2 Co 5.17). Uma nova ordem, uma nova moeda, um novo governo  mundial é possível pela mudança de vidas que venha de dentro, e não de circunstâncias externas e humanas. Esta é a maior necessidade humana: mudança em Cristo!

 

 

A SOCIEDADE JUDAICA

Mbaxi Divaldo Cabral Estados Unidos

Angolano, Diácono, professor da Escola Bíblica Dominical, músico


O substantivo de gênero femenino referente ao tema em pauta, é originário do latim societas, e define-se em sociologia como o agrupamento de seres gregários, ligados por laços culturais, interdependentes entre si, que compartem ideias ou interesses mútuos, que mantém uma hábil convivência, envolvidos em actividades comunitárias, adestrados de reciprocidade de direitos e obrigações. Entretanto, o adjetivo de gênero femenino, que complementa o tema em explanação, provem do latim judaicus, e faz alusão ao que é concernente ao judeu, hebreu, ou israelita. A história retrata que as ramificações da sociedade judaica são provenientes da linhagem abraâmica (Gn 12:2, 15:5; 17:5). Durante o período teocrático de Israel, a sociedade judaica considerava o profeta como um indivíduo preponderante, não só por sua liderança social mas, acima de tudo, por sua liderança espiritual, sendo assim um emissário da Divindade. Por exemplo, Samuel foi profeta e juíz, que encaminhou o povo de Deus até a instituição do governo monárquico. Em vista disso, os profetas passaram a ser conselheiros do monarca (2 Sm 7:1-17; 24:18,19). Depois das três principais diásporas de Israel, começando com as dez tribos de israel do reino do norte para o cativeiro da Assíria, no ano 722 a.C, mais tarde as restantes duas tribos de israel, Judá e Benjamim do reino do sul, levadas para o cativeiro da Babilônia, no ano 586 a. C , e, finalmente, o restante que ficara na terra foi disperso, no ano 70 d. C, o que fez com que a comunidade judaica passara a povoar quase todo o mundo. Desde então, ja no século IV, parte da sociedade remanescente judaica cedeu à mestiçagem, isto começando durante o dominío do imperio Assírio, establecendo-se assim um novo povo na meio da sociedade judaica, que se cognominou de samaritanos, descendentes das tribos de Manasés e Efraím, tendo como sua principal língua o aramaico samaritano. Por volta do século XVIII, a comunidade judaica teve sua predominância no Continente Europeu, onde normalmente viviam em guetos. No ano de 1948, David Ben Gurion estabeleceu oficialmente o estado de Israel, o que culturalmente nobilitou a sociedade judaica no restabelecimento da Lígua Hebráica. Nos primeiros quatro anos após o seu establecimento, devido a independência política e a immigração de profunda magnitude, a população judaica cresceu em media de 162.500 por ano. A sociedade judaica sempre foi monoteísta em sua crença. Portanto, ha história também narra, que desde os tempos primórdios, a sociedade judaica sempre enfrentou oposições dos seu vizinhos árabes, oriundos da genealogia ismaelita; sendo muita das vezes vítima de ataques terroristas. Na panorâmica atual religiosa, a sociedade judaica engloba um vinte porcento de judeus observantes ou ortodoxos, um vinte porcento de judeus não observantes ou seja liberais, assim com um sessenta porcento que somente segue os rituais religiosos parcialmente. Infelizmente, uma célebre proporção da sociedade judaica ainda vive debaixo das obras da lei, quando Jesus ja tivera manifestado a sua graça, para remir aos que estão debaixo da lei (Jo 3:16; Gl 4:4,5; Ef 2:1-9).

 

 

AS FUNÇÕES SOCIAIS E POLÍTICAS DA PROFECIA

Paulo Renato Alves Estados Unidos

Presbítero, Diretor do Departamento de Jovens, Professor da EBD

 

Texto de Memorização

“Não havendo profecia, o povo perece; porém o que guarda a lei, esse é bem-aventurado." (Pv 29.18) 



  1. A INCUBÊNCIA DOS PROFETAS NAS ESCRITURAS
  Defender e zelar pela verdade: Dt 32.3,4; Jo7.40
   Combater a injustiça Social individual: Rm 1.18; Jr 7.5-7; 22.13
  Amparar o povo injustiçado: Jr 34.8,9, 22.3,4
  2. O PAPEL ABRANGENTE DA PROFECIA NAS ESCRITURAS
  O profeta e o povo: Pv 9.18, Dt 34.10-12
  O profeta e o rei: Dn 1.3,4; Jr 28.1,2; 2Sm 7.1,2,3 , 2Sm 24.17-19
  O profeta e a marginalização: Mt 23.37, Lc 4.24; Hb 11. 32-37; 2Cr 36.12,15,16
  3. As CONSEQUÊNCIAS DE ORDEM SOCIAL E RELIGIOSA
  A liberdade dos hebreus pronunciada: Ex 21.2; Jr 34.8-10,13,14
  A liberdade dos hebreus cancelada: Jr 34.11,15,16,17
  A punição dos hebreus propagada: 2 Cr 36.12,15,16; Jr 34.21, 25.11-14

Texto da Lição



Jeremias 34.8-11, 16,17


8 - A palavra que do SENHOR veio a Jeremias, depois que o rei Zedequias fez aliança com todo o povo que havia em Jerusalém, para lhes apregoar a liberdade;
9 Que cada um despedisse livre o seu servo, e cada um a sua serva, hebreu ou hebréia; de maneira que ninguém se fizesse servir deles, sendo judeus, seus irmäos.
10 E obedeceram todos os príncipes, e todo o povo que havia entrado na aliança, que cada um despedisse livre o seu servo, e cada um a sua serva, de maneira que näo se fizessem mais servir deles; obedeceram, pois, e os soltaram,
11 Mas depois se arrependeram, e fizeram voltar os servos e as servas que haviam libertado, e os sujeitaram por servos e por servas.
16 Mudastes, porém, e profanastes o meu nome, e fizestes voltar cada um ao seu servo, e cada um à sua serva, os quais já tínheis despedido libertos conforme a vontade deles; e os sujeitastes, para que se vos fizessem servos e servas.
17 Portanto assim diz o SENHOR: Vós näo me ouvistes a mim, para apregoardes a liberdade, cada um ao seu irmäo, e cada um ao seu próximo; pois eis que eu vos apregóo a liberdade, diz o SENHOR, para a espada, para a pestilência, e para a fome; e farei que sejais espanto a todos os reinos da terra.


Versão Almeida Revista e Corrigida - ARC

 

 

 

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