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Fort Lauderdale, Flórida, 23 de Maio de 2010 Ano XVIII  Lição Nº 21


 

A FALSA PROFECIA DE HASAN

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA



Os novos profetas da era pós-moderna usam quaisquer instrumentos para fazer valer o que o seu senhor deseja dizer ou  fazer. Parece uma malfaseja ironia, porque, nos dias seguintes à invasão militar americana, como afirmou Arnoldo Jabor, um militar suicida iraquiano explodiu o carro em que estava, matando quatro soldados americanos. E o ministro das Relações Exteriores do Iraque, o cristão Tarik Aziz, deu as boas-vindas a quatro mil homens-bomba que teriam chegado ao Iraque para combater os EUA, e fazer valer as palavras do seu profeta. Tudo isso me fez pensar que fenômeno leva alguém a se matar para matar outras pessoas. A mesma pergunta se fizeram os muçulmanos do século XI quando pela primeira vez o fenômeno irrompeu naqueles lados do mundo, pelas mãos de uma seita que se dizia também muçulmana. E, diante da loucura do expediente, que contrariava todos os ensinamentos do Alcorão, a resposta encontrada foi uma só: haxixe, eles só podiam fazer aquela loucura drogados. Nunca se provou a tese, mas os muçulmanos apelidaram os adeptos daquele método de os "Hashshashin" (os que fumam haxixe), palavra que entrou em muitas línguas como assassinos. Drogados, pocessos ou embriagados pelo ódio alimentado por séculos, ou não, os suicidas pertenciam a uma seita fundada, em 1090, por Hasan e-Sabbah, um persa xiita que tomou a si o projeto de restabelecer o califado, restituindo-lhe a glória como no tempo do Profeta. O mundo islâmico, no ano de seu nascimento, em 1048, era xiita: desde 932, um poderoso grupo xiita, os Buwayhidas, dominava Bagdá e ditava suas leis ao próprio califa, que era sunita. No Egito, um outro grupo xiita, os fatímidas, chefiava um segundo califado. Mas falsa profecia adentrou nos corações, e as coisas logo começaram a mudar. Em 1055, os turcos seldjúcidas, sunitas, invadiram Bagdá, perseguindo os xiitas e fazendo prevalecer a crença sunita. Anos depois, no Egito, o califa xiita também passou a ser uma marionete nas mãos do seu vizir armênio. Hasan quis pôr um fim a isso, aliando-se a Nizar, o filho mais velho do califa do Egito. Seu plano? Ataques suicidas contra seus oponentes. O crime devia acontecer à luz do dia, no lugar mais movimentado da cidade, de preferência numa mesquita bem cheia durante as orações de sexta-feira. Para que o ato tivesse ampla repercussão e provocasse medo. Hasan não desistiu, mas fortaleceu cada vez mais a sua seita com o objetivo de destruir seus oponentes sunitas. Seus crimes seguiram sempre a mesma técnica suicida: seus adeptos disfarçavam-se como pessoas comuns, pedintes, mercadores, crentes e, quando a vítima passava à sua frente, enfiavam-lhes as adagas até que morressem. Faziam isso sabendo que seriam mortos imediatamente, pois agiam sozinhos, sem possibilidade de defesa. Mas tinham sempre um sorriso nos lábios, porque acreditavam piamente em tudo o que a falsa profecia de Hasan lhes dizia: não morrerão, mas entrarão direto no paraíso, terão autorização para ver a face de Deus, disporão dos serviços de 72 virgens e poderão indicar outros 70 parentes para que entrem também no paraíso. A seita aterrorizou o Oriente Médio por mais de 150 anos, tutelou, pelo terror, muitos emires, até serem exterminados de vez pelos mongóis e sultões mamelucos. Exterminá-los? Essa, não! Pois o método deles ressurgiu em 1983, no Líbano e, agora, ironia da História, seus adebtos vivem o seu ápice com a al-Qaeda, de Osama bin Laden, e seus congêneres do grupo Hamas e Jihad Islâmica, todos ultra-ordoxos sunitas, os inimigos contra os quais se batia a seita de Hasan e-Sabah. E assim, a falsa profecia prevalece, fazendo adebtos de homens e mulheres leigos à serviço do mal. Quando os treze jovens militares foram mortos covardemente, num Quartel Americano, por um militante e apaixonado dessa malevolente profecia, não podemos, sequer imaginar, que ele pensava estar fazendo o bem! “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e näo vem para a luz, para que as suas obras näo sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque säo feitas em Deus.” (Jo 3.20-21).


 

PROFECIA

Paulo Alves Renato Estados Unidos

Presbítero, Diretor do Departamento de Jovens, Professor da EBD


No Antigo Testamento, a profecia era uma revelação da vontade de Deus anunciada pelos profetas, propriamente significando um oráculo profético ou mensagem a ser transmitida ao povo, como vemos em Proverbios 30.1. O termo no Novo Testamento é a palavra grega "propheteia", que pode referir-se a uma atividade profética ou a profetizar. Os profetas eram os prenunciadores e porta-vozes de Deus para seu povo. Os escritores de todos os livros subsequentes ao Pentateuco são classificados como profetas. Abraão foi o primeiro homem a receber o nome de profeta. Ele transmitiu à Isaque e seus descendentes a profecia sobre Israel e também a instalação do seu reino. Embora Abraão seja considerado um profeta, foi Moíses que mais exemplificou o ministério de profeta (Dt 18.15-16). Através da Bíblia Sagrada, as profecias eram desenvolvidas como declarações, que anunciavam a primeira vinda de Cristo como o Messias sofredor e sacrificial. Também anunciavam a segunda vinda de Cristo, sobre seu governo e reinado milenial. Outras profecias prediziam acontencimentos históricos. O profeta proclamava em linguagem direta e simples o que Deus lhe havia dado. A mensagem sempre lhes era concedida através de uma inspiração divina direta: “Assim diz o Senhor”. Em geral as profecias eram claras e diretas, e revelava acontecimentos futuros; embora algumas certamente eram propositalmente figuradas, para transmitir de modo mais efetivo e expressivo, como em Amós 9.13: “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que o que lavra alcançará ao que sega, e o que pisa as uvas ao que lança a semente; e os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão”. O cumprimento de alguma profecia representa a mais consistente prova disponível da origem divina do Cristianismo e da Bíblia. O concreto e preciso cumprimento de várias profecias, tanto do Antigo Testamento, como do Novo, pronunciadas muitos séculos antes de seu comprimento, prova fora de qualquer dúvida, a divina inspiração das Escrituras, e sua sobrenatural veracidade e autoridade. Como conheceremos a palavra que o Senhor não falou? E a resposta vem em seguida: "Quando o tal profeta falar em nome da Senhor, e a tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou o tal profeta..." (Dt 18:21,22).


 

O PODER DA VERDADEIRA PROFECIA

Pedro Marques Pereira Estados Unidos

Sul-Africano, cooperador, professor da EBD

 

Texto de Memorização

“Å lei e ao testemunho! Se eles näo falarem segundo esta palavra, é porque näo há luz neles." (Is 8.20) 



  1. AS FALSAS PROFECIAS
  Levam ao engano de muitos: Jr 23.2; Mt 24.11,24; 2 Pe 2.1-3
   Conduzem ao fraude espiritual: Jr 2.13; 7.4,8; Mt 7.15; 16.6,12; Dt 13.3-5
  São sinais dos últimos tempos: 1 Tm 4.1,2; 2 Pe 3.3; 2 Tm 3.1-5
  2. A VERDADEIRA PROFECIA
  Provem de inspiração divina: Jr 28.9; 2 Pe 1.20,21; 2 Tm 3.16; 1 Rs 18.24
  É fonte de promessas e revelações: Jo 14.1-3; Mt 11.25; Ap 3.12; Tt 1.2
  Se cumpre fielmente: Dt 4.27-31; Jo 19.28; Lc 22.27; Jr 29.10; 1 Tm 4.14-16
  3. O PODER DA PROFECIA
  Para salvar o pecador: Ez 33.11; Jo 3.16; At 16.30-32; Lc 19.10
  Para curar o enfermo: Ez 34.2,4,16a; Lc 9.1,2; Mt 11.5,28
  Para transformar em nova criatura: 2 Co 5.17; Rm 12.2; 6.6; Gl 6.15



Texto da Lição

Jeremias 28.5-12,16-17

Jr 28.5 - Entäo falou o profeta Jeremias ao profeta Hananias, na presença dos sacerdotes, e na presença de todo o povo que estava na casa do SENHOR.
6 Disse, pois, Jeremias, o profeta: Amém! Assim faça o SENHOR; confirme o SENHOR as tuas palavras, que profetizaste, e torne ele a trazer os utensílios da casa do SENHOR, e todos os do cativeiro de Babilónia a este lugar.
7 Mas ouve agora esta palavra, que eu falo aos teus ouvidos e aos ouvidos de todo o povo:
8 Os profetas que houve antes de mim e antes de ti, desde a antiguidade, profetizaram contra muitas terras, e contra grandes reinos, acerca de guerra, e de mal, e de peste.
9 O profeta que profetizar de paz, quando se cumprir a palavra desse profeta, será conhecido como aquele a quem o SENHOR na verdade enviou.
10 Entäo Hananias, o profeta, tomou o jugo do pescoço do profeta Jeremias, e o quebrou.
11 E falou Hananias na presença de todo o povo, dizendo: Assim diz o SENHOR: Assim, passados dois anos completos, quebrarei o jugo de Nabucodonosor, rei de Babilónia, de sobre o pescoço de todas as naçöes. E Jeremias, o profeta, seguiu o seu caminho.
12 Mas veio a palavra do SENHOR a Jeremias, depois que Hananias, o profeta, quebrou o jugo de sobre o pescoço de Jeremias, o profeta, dizendo:
16 Portanto, assim diz o SENHOR: Eis que te lançarei de sobre a face da terra; este ano morrerás, porque falaste em rebeldia contra o SENHOR.
17 E morreu Hananias, o profeta, no mesmo ano, no sétimo mês.

Versão Almeida Revista e Corrigida - ARC

 

 

 

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