O Conflito Israelense
Rev.
Eronides DaSilva
Estados Unidos |
Americano, pastor,
conferencista, articulista e professor. |
Por que os
judeus voltaram à Palestina depois de 2.000 anos de diáspora?
No ano 70 de nossa era, o generalíssimo Tito, filho mais velho
de Vaspaziano, com as mãos de ferro do cézares romano e dedos de
argila dos seus senadores, destruiu o Templo e arrasaram a
cidade de Jerusalém. A independência dos judeus chegou ao fim e,
nas décadas que se seguiram, as maiorias dos judeus que viviam
na Judéia foram exiladas para os quatro cantos da terra. Jesus
mesmo profetizou sobre sua rejeição pelos judeus: “Eis que a
vossa casa vos ficará deserta.” (Mateus 23.38). A Eretz
Israel ficou literalmente abandonada, e os palestinos oriundos
da primeira diáspora para Síria e da segunda para a Babilônia,
ocuparam a terra, a qual, tinhosamente a defendem como sua.
Entretanto, apesar de toda esta frustração os judeus nunca
perderam a esperança de voltar para casa. Este desejo foi
ardentemente expresso em suas orações, em suas tradições e em
sua literatura, principalmente na voz metálica dos profetas
Daniel, Ezequiel e Zacarias. Hoje em dia, ao final do jantar
anual de Páscoa, os judeus se cumprimentam sempre, com a
evocação sionista: "no próximo ano em Jerusalém"; nos casamentos
o noivo recita as dores do cativeiro do Salmo 137, : "Se eu
esquecer de Ti, Jerusalém, que minha destra perca sua destreza";
nas orações diárias nas sinagogas voltadas à Jerusalém, evocam a
volta a Sião. A ligação dos judeus com Eretz Israel – terra de
Israel, não se manifesta apenas nas orações, mas no fato de que
através da história, sempre tem havido uma presença judaica na
terra santa. No final do século XIX, quando movimentos
nacionalistas tomaram forma na Europa, e enquanto o
anti-semitismo crescia naquele continente, um jornalista judeu
austríaco de origem húngara, Theodor Herzl, começou a organizar
o movimento nacional do povo judeu – o movimento sionista. O
objetivo desse movimento foi traduzir numa solução política, na
linguagem moderna de reconhecimento dos direitos dos homens e
dos povos, o ideal de Retorno alimentado durante séculos pelos
judeus, que se expressaria num Estado independente para o povo
judeu. O único lugar adequado a este Estado só poderia ser o
centro do sonho do retorno, Sião - Eretz Israel, a terra que
emana leite e mel prometida inúmeras vezes no Cânon Divino.
Theodor Herzl explodiu sua visão no seu livro "O Estado Judeu".
Ele vislumbrou um país próspero no qual todos os habitantes,
judeus e não-judeus, pudessem viver em paz. Esta visão e suas
conseqüências constituem os eixos conceituais, ideológicos e
operacionais do sionismo. Hoje, com dor no coração e lágrimas
nos rostos, os judeus padecem uma das mais intensas dores de sua
rejeição ao seu Messias. Como igreja, enxertados na Oliveira
Verdadeira, devemos orar para que haja paz em Israel!
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Milênio
Pedro
Marques Pereira
Estados Unidos |
Sul-Africano, professor
e membro da Diretoria |
O Milênio será um período de mil anos, onde Jesus estabelecera o seu
Reino, aqui na Terra juntamente com o remanescente de Israel, a
Igreja glorificada, e as nações que estiverem ao lado de Israel
durante o período da Grande Tribulação. Será exatamente no momento
em que a Grande Tribulação findar, que o Milênio – O Reino do
Messias, terá o seu inicio (Ap 20.1-4). Os propósitos deste Reino
Milenar serão de: Exaltar e engrandecer o nome de Cristo como Rei
dos Reis e Senhor dos Senhores (Ap 19.6,16); Cumprir a promessa
feita a Israel de verdadeiramente possuir a terra que lhe pertence
por herança, desde o rio do Egito até ao rio Eufrates (Gn 15.18);
Galardoar a Igreja com o privilegio de reinar com Cristo durante
esse período de mil anos (Ap 20.6; II Tm 2.12). Será um tempo de paz
entre as nações (Mq 4.3), de recuperação biológica e ecológica da
terra (Is 35.1,2), e de prosperidade física e espiritual com a
efusão do Espírito Santo (Zc 12.9,10). Entretanto o diabo estará
amarrado durante esses mil anos, pelo que não pode incitar ninguém
ao pecado (Ap 20.2). Será solto no final por um pouco tempo, mas
novamente preso e finalmente lançado no inferno do qual nunca mais
sairá do seu tormento eterno (Ap 20.7,10). Nós estaremos em vitória
a caminho da Nova Jerusalém Celestial (Hb 11.10), onde passaremos a
nossa eternidade com o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (I Jo
2.25; Jo 14.1-3; Ap 21.10-27). |