Bem Vindo ao primeiro glossário bíblico da plataforma do Sepoangol World Ministries na Internet. Se (como é provável), o usuário já estiver familiarizado com o assunto, terá sem dúvida a oportunidade de aprimorar e reciclar os conhecimentos doravente obtidos. Ao estudar os temas bíblicos relacionados, sugerimos a observância dos três princípios da Hermenêutica: Interpretação, Aplicação e Implicação. Estude os assuntos tendo um coração sincero e submisso, uma mente disposta e uma atitude de amor e reverência à Palavra de Deus. |
Aqui você pode acessar a bíblia interactiva Gospel Communication Network em Inglês, Espanhol, Francês, Alemão e Latim. Um tesouro para o seu conhecimento bíblico, um guia para a sua vida devocional!
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Atitude, Substantivo Masculino
Cidade, Substantivo Feminino
Cidade, Substantivo Feminino
Festa, Substantivo Feminino
Doutrina, Substantivo Feminino
Divindade, Substantivo Masculino
Doutrina, Substantivo Feminino
Doutrina, Substantivo Masculino
País, Substantivo Feminino
Doutrina, Substantivo Feminino
Evangelista, Substantivo Masculino
Doutor, Substantivo Masculino
Feito, Substantivo Masculino
Escatologia, Substantivo Masculino
Festa, Adjetivo Masculino
Ato, Substantivo Masculino
Festa, Substantivo Masculino
Doutrina, Substantivo Feminino
Festa, Substantivo Masculino
Escatologia, Substantivo Feminino
Cidade, Substantivo Masculino
Ornamento, Substantivo Masculino
Milene Marques SilvaLucas, evangelista e médico amado (Colossenses 4.14), foi amigo e companheiro de Paulo, e, como tal, tinha muitos contatos pessoais com apóstolos e outras testemunhas da história do evangelho. Segundo a tradição, Lucas era originário de Antioquia da Síria, e seu nome grego significa luminoso. Tudo isto, somado à sua base cultural grega, seu preparo intelectual e sua íntima relação com homens como Marcos (que também escreveu um evangelho), capacitou-o para escrever um evangelho digno de crédito, amplo e formoso, o Evangelho de Lucas. Pouco depois escreveu os Atos dos Apóstolos, cerca de 63 d.C. Existem, pelo menos, três argumentos que confirmam a paternidade literária de Atos a Lucas: a) Evidência do uso da primeira pessoa do plural nas seções Atos 16.10-17; 20.5-15; 21.1-18; 27.1), sugerindo que o autor era testemunha ocular, como foi Lucas; b) Provas de que o escritor era médico; c) Uma ampla e convincente tradição apóia a paternidade de Lucas. Lucas atendeu juntamente com Paulo a chamada à Macedônia, e o acompanhou a Troas. Em sua viagem missionária ficou responsável pelo trabalho em Filipos por cerca de seis anos, e esteve com Paulo em Roma, durante a prisão domiciliar do apóstolo, quando Paulo escreveu a sua segunda carta a Timóteo, porque "só Lucas está comigo" (2 Timóteo 4.11). Provavelmente, Lucas terminou seu livro na épopca da morte de Paulo. |
Vania DaSilvaMetanoia: Mudança oposta no interior do homem, de um pensamento, atitude ou posição. O arrependimento é um dos requisitos para que o homem alcance a salvação. O Espírito Santo convence o homem do pecado, da justiça e do juízo, através da Palavra de Deus, gerando, com isso, o arrependimento no seu coração (Jo 16.8). A palavra no Antigo Testamento pode ser traduzida como desgosto. Deus se arrependeu de haver criado o homem, antes do dilúvio (Gn 6.6); Deus se arrependeu de haver constituído Saul como rei (I Sm 15.11,35); Deus se arrependeu do castigo enviado em Israel, por Davi numerar o povo (II Sm 24.16). Nos antigos tempos, principalmente nos tempos de fome, seca ou calamidades, o povo de Israel tinha a necessidade de proclamar um arrependimento nacional, o qual era acompanhado de jejuns, de saco e cinza, de recitar orações e salmos, como parte do culto de arrependimento (Is 58.5; Ne 9.1; Dn 9.3). João Batista, no deserto da Judéia, começou a pregar o arrependimento individual como preparação para a vinda do Messias. Na era apostólica, o arrependimento foi o tema central das pregações dos apóstolos, e a Igreja hoje continua pregando a mesma mensagem: "Arrependei-vos, pois e convertei-vos!" |
Eronides DaSilvaO vocábulo Gamos, do grego, assim como o seu correspondente hebraico Halal, foram traduzidos para o português como bodas, cerimônia ou festa de casamento (Jo 2.1,2; Ap 19.7,9). Na cultura hebraica havia distinção entre a cerimônia e a ceia das Bodas. A festa era comumente realizada na casa do noivo (Mt 22.1-14), e durava de uma a duas semanas (Gn 29.27; Jz 14.12). Ambos se vestiam de roupa branca, adornada com bordados (Ap 19.8; Sl 45.13); a noiva usava jóias (Is 61.10; Ap 21.2) e o noivo uma coroa (Ct 3.11; Is 61.10). O noivo saía da sua casa em direção a casa da noiva, ao som de músicas e canções (Jz 14.11; Mt 9.15). Já na exegese bíblica das Bodas (bodas no plural porque envolve as três distintas fazes: cerimônia, ceia e núpcia) do Cordeiro, o ápice do encontro da Igreja e Jesus é a cerimônia, a qual terá lugar diante do Pai - Parousia; a festa será pública, e bem-aventurado o que participar; e as núpcias íntimas com o casal e eterna nos Céus (Ap 19.7,9; Mt 22. 12; II Ts 4.17)! A fraseologia, Bodas do Cordeiro, nos revela a união mística de Cristo e a Igreja; é o mistério da imolação do Cordeiro e sua absorção pelos israelitas (Gn 2.24; Ex 12.8; Ef 5.22-30; Os 2.19)! |
Salmon SilvaA origem do pecado não está no homem, mas em Satanás (1 Jo 3.8). Porém foi introduzido no mundo pelo homem, entrando também a morte como penalidade. (1) Os Principais Termos usados para pecado no Novo Testamento são: hamartia, que é "desviar-se de um curso reto, errar o alvo"; anomia, que é violação da lei, resistência à vontade de Deus, iniquidade"; parabasis, que é "ultrapassar o limite permitido, transgressão". (2) A Universalidade do Pecado se manifesta de duas formas: pecado original ou congênito, que é a natureza pecaminosa que todo ser humano herda ao nascer; pecado ativo ou direto, que são os pecados cometidos inconsciente ou conscientemente pelo homem. (3) O Efeito do Pecado resultou em: degeneração moral; a deformação da imagem e semelhança de Deus no homem; degeneração espiritual; destituição da presença de Deus; morte física, espiritual e eterna. (4) Deus "o fez Pecado por nós" (2 Co 5.21), esta expressão dá esperança ao pecador, pois significa que Cristo levou sobre si todos os pecados da humanidade na cruz, e derramou seu sangue para purificar e libertar o homem do pecado, em todas as suas definições, manifestações e efeitos. |
Vania DaSilvaFilho de Zacarias e Elizabeth (Isabel), ambos descendentes de Arão. Viviam nas montanhas de Judá (Lucas 1.39), provavelmente na cidade de Hebrom. Seu nascimento foi predito por Isaías (Is 40.3), era primo de Jesus e foi cheio do Espírito Santo ainda no ventre de sua mãe ao ouvir a saudação de Maria (Lc 1.15) anunciada a Zacarias pelo anjo Gabriel, quando estava cumprindo seu turno de queimar incenso no Templo. Foi o precursor inédito de Jesus e seu ministério; serviu de transição entre as Dispensações da Lei e da Graça. Batizou a Jesus no rio Jordão, foi nazireu, e vivia no deserto da Judéia, ao oeste do Mar Morto. Foi um homem simples em seu vestir: vestido de pêlos de camelo, e com um cinto de couro (Mc 1.6a); simples em sua alimentação: gafanhoto e mel silvestre (Mc 1.6b); simples em seus discursos: "Ele tem a pá na sua mão; e limpará a sua eira..." (Mt 3.12); simples em seu testemunho: "Importa que ele cresça e que eu diminua". No fim de seu ministério desmascara o pecado de Herodes e Herodias, e em recompensa tem sua cabeça decapitada (Mt 14.6-12). |
Vania DaSilvaCidade da Província da Judéia, situada na encosta ao sudeste do Monte das Oliveiras, 670 metros acima do nível do mar e a três quilômetros de Jerusalém, perto da estrada de Jericó (Jo 11.1). Betânia era também chamada nos tempos antigos de Bete-Bara ou "Casa das Tâmaras" (Jz 7.24), por suas vastas plantações de figos, amêndoas, tâmaras e olivas. Betânia era a cidade natal de Lázaro, Marta e Maria e muito visitada por Jesus. Neste local ocorreram muitos fatos importantes no ministério de Jesus, tais quais: refeição na casa de Lázaro; ressurreição de Lázaro; jantar na casa de Simão, o ex-leproso; Jesus é ungido por Maria; Páscoa com os discípulos antes de sua crucificação e ascensão ao céu. Betânia atualmente é chamada de El-Azeriete, "Vila de Lázaro". |
Eronides DaSilvaFoi o Bispo Telésforo quem, no ano 138, segundo informam as crônicas, estabeleceu as festividades do Natal. Só no decurso do século IV, porém, se designou o dia 25 de Dezembro como aquele em que nasceu o Salvador - Natal! Esta data foi encontrada e acomodada após Cirilo, Bispo de Jerusalém, haver solicitado ao Papa Júlio I que procedesse a um inquérito entre os doutores para averiguar o verdadeiro dia do nascimento de Jesus. No sexto mês (Adar) do ano civil judeu, Lucas declara ter sido Maria surpreendida pelo anjo. Sendo assim, nove meses depois, ocorreria o nascimento de Jesus em Chisleu, nosso mês de Dezembro. Apesar das festividades natalinas serem celebradas anteriormente pelos Celtas e Godos, isso não nos conturba, visto que, para nós, o mais importante não é a festa, e sim, quem é celebrado nela - JESUS! O natalis solis invictis, nascimento do sol, era festejado do dia 17 ao 24 de Dezembro, tendo o seu apogeu no dia 25. Por isso, o famoso Gregório de Taumaturgo instituiu as festividades, a fim de converter esses pagãos e eliminar sua pujança. |
Marcello ZorziO termo Babel significa confusão, vindo da raiz hebraica bâlal que significa confundir. A forma grega de Babel é Babilônia. Em assírio significa porta de Deus, que se escreve babilu. Babel foi o nome da cidade que os pós-diluvianos construiram sob a liderança de Ninrode, com o intuito de não serem espalhados pela face da terra, desobedecendo, assim, a ordem do Senhor (Gn 9.1; 11.4). A Torre de Babel foi uma construção que não se findou. Tinha como objetivo, possivelmente, ser uma torre de observação ou centro religioso, como um Zigurate, naquela região. Foi planejada pelos homens, talvez, por temor de que Deus destruísse a terra da forma que havia feito antes, o que seria falta de confiança nas promessas que Deus havia feito. Mas também, mostra a auto-exaltação ou a auto-suficiência que entrou no coração do homem (Gn 11.4). A Punição de Deus contra esse ato foi a diversidade das línguas e povos (Gn 11.7-8). |
Vania DaSilvaÉ o terceiro império tipificado pelo ventre e coxas de bronze da Estátua de Nabucodonosor (Dn 2.32); pelo leopardo, terceiro animal da visão de Daniel (Dn 7.6) e pelo bode (Dn 8.5). Segundo a história, Grécia descende de quatro tribos: os eólios, os aqueus, os dórios e os jônios. A maior parte do desenvolvimento e crescimento do Império Grego deve-se ao Imperador Alexandre Magno, filho de Filipe II de Macedônia e Olímpias. Nascido em Pelas em 356 a.C., veio a ser rei da Macedônia depois do assassinato de seu pai em 336 a.C. Durante um espaço de treze anos, Alexandre conseguiu conquistar Pérsia, Tiro, Síria, Egito, Pártia, Média, Báctria e invadiu a Índia. O Império Grego, ao contrário do Persa, era de caráter cruel. No entanto, foi o Império que muito influenciou culturalmente todo o resto do mundo. O Império Grego foi subjugado pelo Romano no ano 146 a.C., e sua região passou a ser chamada de Acáia. Com o Evangelho, Grécia foi o primeiro país da Europa a ser evangelizado. Suas cidades são mencionadas de contínuo no livro de Atos e nas cartas paulinas. Sem contar os grandes homens de Deus do tempo neotestamentário de origem grega como Estêvão, Lucas e Filipe. |
Milene Marques SilvaPentecostes, palavra grega que significa quinquagésimo, porque era celebrado 50 dias após a Páscoa, começando a contagem no primeiro dia da festa das Primícias, quando era trazido "o molho da oferta movida" (Lv 23.15,16). Em hebraico é chamada de "Shavuot", plural de "shavua", que significa "semana". Também conhecida como Festa das Semanas. Foi instituída por Deus, com o fim de que os israelitas se dirigissem ao tabernáculo, ou ao templo, a reconhecerem o absoluto domínio do Senhor. Neste dia davam graças a Deus por suas dádivas abundantes de alimento e por todo o seu sustento. Primeiramente a oferta era apresentada de livre vontade, mas pouco a pouco, como a lei se tornava dura, tornou-se imperativa, sendo determinadas a quantidade e a natureza da oferta, segundo a riqueza do indivíduo. Foi na festa de Pentecostes que "estando todos reunidos no mesmo lugar" Deus derramou do seu Espírito sobre os apóstolos, "e todos foram cheios do Espírito Santo..." (At 2.4a). |
Eronides DaSilvaLiteralmente, a palavra semana assumida em Daniel 9.24 significa "setes", do hebraico, shabua. As Setenta Semanas, portanto, são semanas de "setes", de espaço, de período, de anos. Portanto, as Setenta Semanas são divididas em três blocos proféticos: a) sete "setes", 49 anos; b) 62 "setes", 434 anos; d) um "sete", 7 anos. Assumindo tradicionalmente que a inauguração do ministério de Jesus foi no ano 32d.C., e que a contagem das semanas foi a partir do segundo edito do rei Artaxerxes, em 14 de Março de 445d.C., ajustando a contagem dos dias ao primeiro de Nissan (Abril), aos anos proféticos e os anos bissextos, teremos incrivelmente um total de 173.880 dias, o que significa 69 semanas de anos, vezes 360 dias do calendário bíblico (69 x 7 x 360 = 173.880)! Destarte, e concordando com as palavras de McClain, teremos as seguintes interpretações para a última Semana: a) um período de anos que ficará entre o Arrebatamento e a Vinda de Cristo em glória; b) representa um quadro dos cumprimentos de Apocalipse, capítulos 6 ao 19; c) no meio da última Semana a comunhão dos judeus com o "príncipe" será quebrada; d) o final dessa Semana trará o cumprimento total das Setenta Semanas de Daniel. |
Salmon SilvaMilagre é a suspensão de uma ou mais leis da natureza. O único que pode alterar qualquer dessas lei na criação é o Criador. Palavra derivada do latim miraculum, que em sentido lato se aplica a qualquer acontecimento maravilhoso, extraordinário, que não se explica pelas leis da natureza. Entretanto, na Bíblia, é usado em sentido restrito, significando "um ato sobrenatural de Deus, que dum modo visível manifesta o seu poder, com o fim de autenticar a mensagem divina, ou para outros propósitos". Diversas palavras em hebraico, mopheth, péle, oth, se traduzem no Antigo Testamento por milagre, maravilha e sinal. No Novo Testamento, usa-se no grego, palavras como dunamis (poder) para significar milagre (Mc 9.39); e semeion (sinal) também com o mesmo sentido (Lc 23.8); é este o termo característico que se emprega no Evangelho de João. Os milagres de Jesus são também descritos por erga "obras" (Jo 10.25), e terata "prodígios" (At 2.22). Nenhum milagre, seja qual for o seu caráter, pode ser considerado como mera manifestação do poder, mas todos, naturalmente, ocorrem segundo as circunstâncias, e para um fim benéfico em relação com a obra do Senhor Jesus. |
VaniaDaSilvaPolygamía (grego), matrimônio de uma pessoa com mais de um cônjuge ao mesmo tempo. Deus instituiu o matrimônio monógamo (Gn 2.22-24). A primeira menção de poligamia na Bíblia aparece com Lameque (Gn 4.19). Deus condena a poligamia em sua Palavra (Dt 17.17), apesar de ter sido praticada pelos patriarcas e reis de Israel. Abraão teve duas esposas; Jacó, quatro; Davi, dezessete e Salomão mil (700 princesas e 300 concubinas). A segunda esposa era chamada de concubina, rival ou competidora (I Sm 1.6; II Sm 5.13). As concubinas eram geralmente tomadas por reis e governantes, ao fazerem alianças políticas com outros reinos. Deus proibiu o povo de Israel casar com mulheres estranhas (pagãs), por causa dos seus deuses. Tal erro trouxe o rei Salomão a ruína, devido a sua desenfreada concupiscência. Suas mulheres lhe perverteram o coração a idolatria (I Rs 11.1-9). Absalão, em rebelião contra seu pai, entrou a dez de suas concubinas no terraço do palácio, perante os olhos de todo Israel. As dez mulheres foram depois encerradas até ao dia de sua morte, vivendo como viúvas (II Sm 16.21,22; 20.3). A concubina poderia ser comprada (escrava) ou ser prisioneira de guerra. Sendo escrava e concebendo filho, ela não poderia ser vendida, mas sua liberdade era oferecida. A Lei de Moisés protegia as concubinas e seus filhos. Não era uma sanção para a prática da poligamia, mas uma proteção para os inocentes de tal ato (Dt 21.10-17). Nas Epístolas, Paulo exorta os crentes, em especial os obreiros (ministros e diáconos), ao casamento monógamo, como Deus primariamente o instituiu (I Tm 3.2; Tt 1.6; Ef 5.31). |
VaniaDaSilvaHomologia (grego), que significa declarar, admitir, proferir livremente fatos convictos. A confissão faz parte integral da adoração a Deus, tanto no Velho como no Novo Testamento. Existem duas aplicações desta palavra: confissão de pecado e confissão de fé. A confissão de pecado era um dos rituais levíticos importantes na oferta de expiação (Lv 5.5,6) e no dia anual da expiação (Lv 16.20-22), quando Aaarão colocava suas mãos sobre a cabeça do bode emissário, confessando sobre ele todas as iniquidades de Israel por aquele ano. A confissão poderia ser um ato individual em favor da congregação, como vemos através de Isaías, Jeremias, Daniel, Esdras e Neemias (Jr 3.25; Dn 9.20); ou poderia ser um ato coletivo de todo o povo (Ed 10.1; Ne 9.2-3). A Bíblia afirma a necessidade da confissão para o alcance do perdão (Pv 28.13; I Jo 1.9). A confissão de fé é o reconhecimento da pessoa de Cristo como Salvador e Senhor de nossas vidas. No auge do ministério de Jesus, os judeus expulsavam das sinagogas a todos quantos o confessassem como sendo o Cristo (Jo 9.22). Por isso, Jesus afirma: "Qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante do meu Pai..." (Mt 10.32). Paulo, em sua carta aos Romanos, descreve a fórmula da salvação: crer com o coração e confessar com os lábios. |
VaniaDaSilvaTheos (grego) ou El (hebraico). As primeiras palavras da Bíblia declaram, de um modo, geral que Deus existe. A existência de Deus é uma doutrina fundamental. As bases da verdadeira teologia estão assentadas firmemente sobre os fundamentos inabaláveis da existência de Deus. Todas as religiões do mundo formulam seus próprios conceitos a respeito de Deus ou do seu deus. Alguns até ignoram a existência de Deus (Sl 14.1). Na Bíblia Sagrada, a revelação deste Deus vivo e verdadeiro, se encontra 4447 vezes a palavra Deus, e 7836 a palavra Senhor, se referindo a Deus. Não só ele existe, como ele é o único Senhor (Dt 6.4). A maioria das religiões no mundo apresentam um deus impessoal, uma energia, uma imaginação. O nosso Deus é transcedente nele próprio e emanente para o homem. Ele se apresenta em sua Palavra como um Deus pessoal. Existem mais de 734 citações na Bíblia provando esta verdade: "O Senhor teu Deus...O Senhor Deus de Israel... O Senhor nosso Deus". Deus é único, nada e ninguém neste mundo pode se comparar a ele. Mas ele também é espírito, incorpóreo e auto-existente: "de eternidade em eternidade, tu és Deus". As Escrituras nos ensinam que o nosso Deus não é impotente, mas sim, eterno, imutável, onipresente, oniciente e onipotente. Por isso ele se chama El-Shadai, Elohim, Adonai, Elah , Jeová, Eu Sou o que Sou! |
VaniaDaSilvaIncarnatio (latim): ato de assumir um corpo de carne; forma pela qual o Filho de Deus se revestiu de um corpo e se tornou homem (Jo 1.1-4,14). Quando lemos os Evangelhos, nos deparamos com 86 referências à pessoa de Jesus como "Filho do Homem", atribuídas por sua própria pessoa. Ao adotar este título, Jesus não somente se identifica com o homem, mas admite ser o Messias prometido. A encarnação de Cristo é o ponto culminante da revelação e manifestação de Deus ao homem. Ao contrário daquilo que é ensinado pelas doutrinas heréticas, as quais negam a divindade ou a humanidade de Jesus, ele foi homem, por isso se chamava Jesus, mas foi, é, e sempre será Deus, por isso se chamava Cristo. O anúncio do nascimento a José e a Maria conota a mesma verdade e define a razão de sua encarnação. A José é declarado: "porque ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mt 1.21). A Maria é declarado: "o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu pai" (Lc 1.32). A Bíblia, em I Co 15.21,22, tipifica Cristo como o segundo Adão. Jesus não foi a reencarnação de Adão; ele veio em semelhança do primeiro Adão, com caráter e personalidade da criação - Filho Gerado. Ele veio em espírito vivificante, trazendo a ressurreição e a vida a todos que estavam mortos no pecado. Aí o mistério debatido por muitos e compreendido por poucos: Jesus, filho de Deus, uma pessoa com duas naturezas, plenamente homem e plenamente Deus. |
VaniaDaSilvaDesignação moderna para certas perspectivas religiosas e filosóficas que se avultaram especialmente entre os anos 135-160 d.C em Éfeso, então capital da Ásia Menor. Suas primeiras manifestações foram combatidas pelos apóstolos Paulo e João, e, posteriormente, pelos pais da Igreja, como Irineu, Tertuliano, Hipólito e Justino. O primeiro ensinador do gnosticismo, cujo nome se conhece é Cerinto, o qual ensinava que o milênio seria uma época de grande sensualidade. Muitas escolas gnósticas foram dirigidas por homens como Valentino, Basílides e Saturnino. O termo grego Gnosis quer dizer conhecimento. Os ensinos mais debatidos desses incautos são: a) a dicotomia do homem, ele tem espírito e corpo. O espírito é divino e bom; o corpo é terreno e mal. Sendo assim, a salvação é o produto da pessoa adquirir o "conhecimento" (gnosis) de sua natureza espiritual. b) Jesus não incarnou. Ele foi um homem que adquiriu um conhecimento espiritual supremo, e assim pôde oferecer salvação para outros, através de seu conhecimento, e não pelo seu sacrifício. c) Deus não pode atuar diretamente sobre o mundo material, pois o universo é mal; ele necessita de um mediador, inferior a deidade suprema, que possa comunicar entre Deus e o universo material. Guardemo-nos dos tais! Como afirmou João: todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus. |
VaniaDaSilvaEidololatria (grego), culto a uma imagem material ou física, sendo considerada divina. É um dos frutos da carne e uma abominação contra Deus (Gl 5.20). Sabemos que os antepassados de Abraão, bem como os habitantes da Mesopotâmia, eram adoradores de uma diversidade de deuses, mas em Ur dos Caldeus, o deus-lua era a imagem mais sagrada. O povo de Israel, ao chegar no Sinai, foi advertido por Deus que não deveria, em nenhuma condição, adorar aos deuses dos povos que eles haveriam de conquistar, nem tão pouco, fazer imagens de escultura (Ex 20.4,5). Não durou muito, e após 40 dias que Moisés havia subido ao monte para falar com Deus, o povo se rebelou e pediu que lhes dessem um deus visível, semelhante aos deuses do Egito. O resultado daquela desobediência foi a morte de 3,000 pessoas (Ex 32.28). Dois reis, Jeroboão (Israel) e Manassés (Judá), levaram o povo ao auge da idolatria, e a recompensa de ambos os reinados foi serem levados cativos para Assíria e Babilônia (II Rs 17.14-23; 23.26,27). Não só o povo de Israel, mas nós crentes, somos todos os dias tentados a servirmos outros deuses. Talvez não uma imagem, mas um carro, a família, o dinheiro ou até mesmo a si próprio. Todo idólatra é um escravo de seu ídolo (demônio) e das idéias depravadas que eles representam (Gl 4.8,9). A Bíblia diz que a avareza é como idolatria (Cl 3.5), e que devemos fugir dela (I Co 10.14). Os deuses adorados por Israel, quando se desviavam, eram: Baal, Astarote, Asera, Moloque, Milcon, Quemós e toda sorte de terafins. |
VaniaDaSilvaTermo latim que refere-se a mil anos, mencionado na Bíblia seis vezes em Apocalipse 20.1-7. O milênio, como todas as profecias, foi anunciado e se cumprirá para dar a instauração do reinado visível, glorioso, de justiça e paz de Cristo na terra, o qual terá uma duração literal de mil anos (Is 11.1-9; 65.18-25). Segundo as Escrituras, Jesus há de se assentar no trono de Davi (Is 11.1-5; Lc 1.32). Existem três linhas de ensino quanto ao milênio: a) Os pós-milenilistas, ensinam que o poder do Evangelho e crescimento da Igreja serão tão grande, o que causará que o mundo a será melhor cada vez mais, até que os justos venham ter o domínio na terra. b) Os anti-milenialistas, ensinam que não haverá qualquer reino visível de Deus na terra, negando assim qualquer futuro ou restauração para Israel. c) Nós, os pre-milenialistas, ensinamos que Cristo virá buscar a Igreja (arrebatamento), vindo, logo após, o início da grande tribulação, que durará sete anos, no cumprimento da última semana de Daniel (Dn 9.24-27). Ao terminar este tempo de juízo de Deus sobre a terra, o Messias, que foi rejeitado, mas que será reconhecido (Zc 12.10), virá para livrar a Israel do Anticristo e das nações confederadas (Ap 19.11-21). Satanás será preso por mil anos e Cristo reinará sobre a terra. Participarão como súditos a Igreja (que reinará com Cristo), Israel e as nações que foram ao seu favor na grande tribulação (Dn 7.27; Mt 25.31-34). |
VaniaDaSilvaShabath (hebraico) que quer dizer cessar, interromper uma atividade. A observação do sétimo dia da semana, cumprido por Israel, era um sinal entre Deus e o seu povo, baseado no fato que Deus descansou após seis dias de haver criado todas as coisas e santificou o dia sétimo. Sua primeira menção como instituição para Israel se encontra quando Deus envia o maná pela primeira vez (Ex 16.23-30). Ao chegar no Sinai, Deus o inclui como quarto mandamento do Decálogo (Ex 20.8-11). A segunda razão da observância do sábado era para lembrar Israel da liberdade do Egito (Dt 5.12-15). O sábado como o número sete, fala de complementação e de descanso eterno. O sábado era um dia de adoração, de consagração, de assembléia e de agradecimento. Começava com o pôr do sol na sexta-feira e terminava com o pôr do sol no sábado. As festas judaicas tinham suas finalizações no dia de sábado, o pão da proposição era mudado a cada sábado, dois cordeiros adicionais eram oferecidos aos sábados. Também foi ordenado que a cada sete anos (ano sabático), não se cultivasse ou arasse, a fim de descansar a terra, e que os pobres tivessem o que comer (Ex 23.10,11; Lv 25.1-7). No decorrer dos anos, o sábado se tornou o centro da Lei; proibições foram adicionadas, a ponto de ser proibido fazer ou desfazer um nó; as pessoas só poderiam caminhar a distância de um sábado, ou seja, de Jerusalém para o Monte das Oliveiras. O sábado tornou-se um legalismo, um fardo tão pesado que não se pode suportar (Mt 23.4). Jesus, vendo todas estas coisas, coloca um ponto final: O sábado foi feito por causa do homem, e não homem por causa do sábado (Mc 2.27). O sábado, como toda a Lei, era a sombra das coisas futuras, daquilo que o Senhor do Sábado viria nos trazer (Hb 4.4-11). |
VaniaDaSilvaCidade mais importante da Fenícia, cuja origem vem de uma remota antiguidade (Is 23.5-18). Segundo os dados bíblicos, a fundação de Tiro é posterior a de Sidom, cerca do ano 2,750 a.C. Era uma cidade forte desde o tempo de Josué (Js 19.29), e com grande êxito resistiu a invasão de grandes reis como Tiglate-Pileser, Salmaneser e Nabucodonozor. Fazia fronteira com o território de Aser, e foi conquistada por Alexandre Magno, chamando-se atualmente de Sur. Hirão, rei de Tiro, edificou uma casa para Davi (II Sm 5.11) e proveu madeira e trabalhadores para a construção do Templo de Salomão (I Rs 5.1; I Cr 14.1). Era a maior cidade marítima (I Rs 9.28) e seus mercadores eram comparados a príncipes (Is 23.8). Após o casamento de Acabe com Jezabel, uma princesa fenícia (I Rs 16.31), o culto a Baal e Astarote, deuses dos fenícios, foi propagado grandemente em Israel, a ponto de haver um grande templo, o qual foi destruído por Jeú (II Rs 10.21). Jesus visitou Tiro e Sidom uma vez, onde operou grande milagre (Mt 15.21-28). Paulo visitou os crentes de Tiro em uma de suas viagens (At 21.3). Ezequiel e Isaías predizem a destruição de Tiro em suas profecias (Ez 26-28; Is 23). |
VaniaDaSilvaPeribolaion (grego), uma das seis partes da vestimenta feminina dos povos orientais. Além de ter a cabeça coberta, era costume das mulheres levarem um véu para cobrir o rosto em lugares públicos, mostrando assim, a sua dignidade. Não era usado permanentemente, como vemos hoje nos países do Oriente Médio. O véu também era usado por donzelas antes de se casar, como fez Rebeca (Gn 24.65). Segundo o ritual judaico, no dia do casamento, o véu era levantado do rosto da noiva, posto no ombro do noivo, e feita a seguinte declaração: "o domínio está sobre os seus ombros", afirmando a submissão da esposa ao esposo (Is 9.6). No Novo Testamento, era costume das mulheres cobrirem suas cabeças com um véu para orarem e adorarem ao Senhor. Corinto era conhecido como uma cidade de prostituição, e, naquele tempo, só as prostitutas tosquiavam seus cabelos e o exibiam, assim como seu rosto, como uma forma de atrair os homens. Paulo veementemente adverte a Igreja, mostrando a necessidade das irmãs de Corinto serem diferentes, mostrando o sinal de poderio e submissão, mantendo seus cabelos crescidos, o qual lhes foi dado em lugar de véu (I Co 11.3-16). Ao Moisés descer do Monte Sinai, seu rosto resplandecia devido a glória de Deus, pelo que todo o povo temeu, e por isso colocaram um véu sobre o seu rosto (Ex 34.29-35). Paulo nos ensina que hoje vemos e conhecemos "a glória de Deus" por espelho em enigma, mas um dia o veremos face a face, "sem o véu" (I Co 13.12). João nos afirma: porque assim como é o veremos (I Jo 3.2). |
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Last Updated on July 2nd, 1997, by Eronides DaSilva
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