História do Islamismo
Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como qualquer
membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Seu pai, Abdulá, morreu por
ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé
começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou
a existência de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua
fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem,
encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no
dia 20 de junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do
calendário muçulmano até hoje. Maomé faleceu no ano 632.
Segundo os muçulmanos, o Corão contém a mensagem de Deus a Maomé, as quais lhe foram
reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são considerados infalíveis. É dividido em 114
suras (capítulos), ordenadas por tamanho, tendo o maior 286 versos. A segunda fonte de doutrina
do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta).
Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos: os Sunitas e os Xiitas. Os Sunitas
subdividem-se em quatro grupos menores: Hanafitas, Malequitas, Chafeitas e Hambanitas. Os Sunitas
são os seguidores da tradição do profeta, continuada por All-Abbas, seu tio. Os Xiitas são partidários
de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. São os líderes da comunidade e continuadores da missão
espiritual de Maomé.
O Islamismo é atualmente a segunda maior religião do mundo, dominando acima de 50% das nações
em três continentes. O número de adeptos que professam a religião mundialmente já passa dos 935
milhões. O objetivo final do Islamismo é subjugar o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que
para isso necessite matar e destruir os “infiéis ou incrédulos” da religião. Segundo eles, Alá deixou
dois mandamentos importantes: o de subjugar o mundo militarmente e matar os inimigos do
Islamismo -- judeus e cristãos. Algumas provas dessa determinação foi o assassinato do presidente
do Egito, Anwar Sadat, por ter feito um tratado de paz com Israel e o massacre nas Olimpíadas de
Munique em 1972.
A guerra no Kuweit, nada mais foi do que uma convocação de Saddam Hussein aos muçulmanos para
uma “guerra santa”, também chamada de Jihad, contra os países do Ocidente (U.S.A.) devido à
proteção dada a Israel. Vinte e seis países entraram em uma guerra, gastaram bilhões de dólares,
levaram o Estados Unidos a uma recessão que se sente até hoje, para combater um homem que estava
lutando por razões religiosas. Eles aparentemente perderam a guerra, mas, como resultado, houve
100 atos terroristas cometidos contra a América e Europa no mesmo mês. O “espírito” da liga
muçulmana em unificar os países islâmicos e a demonstração do que podem fazer ficou bem patente
aos olhos do mundo.